Projeto da Unicentro atua na prevenção da obesidade na infância
A prevenção da obesidade infantil é tema de um projeto desenvolvido na Unicentro desde 2021. Com o título “Estratégias Interdisciplinares de Educação em Saúde para a Prevenção da Obesidade na Infância”, a proposta é coordenada pela professora Daiana Novello, do Departamento de Nutrição da universidade, e foi aprovada na chamada pública 11/2020, do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS), edição 2020/2021. “O objetivo geral do projeto é realizar estratégias interdisciplinares de educação e saúde, visando a prevenção da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis associadas em crianças de idade escolar”, explica a docente.
O projeto conta com o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Araucária – por intermédio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), do Ministério da Saúde – por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, e da Secretaria de Saúde do Paraná. As ações envolvem professores de diferentes áreas – Nutrição, Educação Física, Agronomia, Engenharia de Alimentos, Matemática, Pedagogia e Enfermagem. “Também participam acadêmicos de três áreas principais, que são Nutrição, Educação Física e Agronomia”, acrescenta Daiana.
Entre as principais atividades desenvolvidas pelo projeto, segundo a coordenadora, estão a caracterização do público-alvo, a avaliação do seu estado nutricional e dos hábitos de saúde, além da aplicação de estratégias educativas interdisciplinares em saúde para as crianças, professores e profissionais de saúde pública. “Também há a elaboração e distribuição de materiais educativos e, por fim, a divulgação científica dos resultados obtidos na pesquisa”, complementa.
A expectativa com o desenvolvimento da pesquisa, destaca Daiana, é proporcionar avanços na prevenção, controle e redução da alta taxa de mortalidade de crianças com obesidade e doenças crônicas não transmissíveis. Para a professora, as ações também podem colaborar na melhoria da qualidade de vida e dos indicadores de saúde da população em geral. “Além disso, pode promover futuros desdobramentos positivos para os setores da educação e da saúde pública, incluindo a incorporação dos resultados na política, planejamento e gestão pública da atenção em saúde”, finaliza.