Unidade Escola de Enfermagem promove testagem para infecções transmitidas sexualmente e pelo sangue
Muitos meses do ano têm cor para marcar campanhas e causas específicas. Setembro é amarelo como prevenção ao suicídio. O rosa, por exemplo, alerta para a saúde da mulher, no mês de outubro. O azul é o tom de novembro e chama a atenção para a detecção precoce do câncer de próstata. Já o último mês do ano é vermelho, como forma de conscientizar para a importância da prevenção da Aids e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Na Unicentro, nesse ano, as ações do Dezembro Vermelho já vão ter início, antes mesmo do mês começar, com a realização, nessa quarta (30), de um Dia D de detecção. O projeto “Ativa Prosseg: atividade extensionista promoção da saúde sexual e gênero” vai realizar testes rápidos para doenças transmitidas sexualmente ou pelo sangue, como HIV, sífilis e hepatite dos tipos B e C. A coleta envolverá professores do Departamento de Enfermagem e, ainda, estudantes, do curso e também de outras áreas da saúde como Medicina e Fisioterapia.
A testagem terá início às 13h, seguindo até as 21h e será realizada, gratuitamente, na Unidade Escola de Enfermagem, que fica no câmpus Cedeteg da Unicentro. “Qualquer pessoa que queira fazer os testes – sejam alunos, professores, agentes universitários, amigos e familiares da comunidade acadêmica – pode procurar”, esclarece a coordenadora do projeto de extensão, professora Katia Borba.
A docente de Departamento de Enfermagem alerta sobre a importância da detecção precoce dessas doenças e infecções. “Uma vez que a pessoa saiba do seu diagnóstico precocemente, ela pode fazer o tratamento. A partir do momento que ela tem – na realização do seu exame – um diagnóstico positivo para qualquer uma das testagens, essa pessoa vai ser encaminhada para um serviço especializado e será iniciado um tratamento, um tratamento precoce, que evitará que a pessoa adoeça, tenha um agravo intenso e, ainda, tenha mais complicações em função da doença diagnosticada”. Para além disso, reitera Katia, o diagnóstico pode evitar que outras pessoas sejam contaminadas. “A partir do momento que ela saiba do seu diagnóstico, ela pode estar evitando de transmitir a infecção que possui para outras pessoas”.