Paraná integra Semana Nacional de ciência e tecnologia

Paraná integra Semana Nacional de ciência e tecnologia

O Governo do Estado promove, a partir desta terça-feira (29), o Paraná Faz Ciência 2022, evento que integra a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2022), no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). No Paraná, a iniciativa consiste em uma série de bate-papos online com especialistas de diferentes áreas e instituições de ensino superior do Brasil e de outros países. A programação segue até quinta-feira (1º), com a publicação de dois vídeos diários.

Nesta terça, a abertura do evento foi transmitida pelo canal no YouTube da Universidade Virtual do Paraná (UVPR). Na ocasião, foi lançada uma plataforma com informações e notícias sobre o cenário científico, tecnológico e de inovação paranaense. O espaço virtual foi idealizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com o apoio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

O Paraná Faz Ciência tem como objetivo mobilizar a sociedade, principalmente os jovens, em torno de temas e atividades que valorizem a inovação e a produção científica e tecnológica. O conteúdo produzido reforça a importância da ciência, da tecnologia e da inovação, sem perder e vista o papel das universidades para o desenvolvimento socioeconômico sustentável em nível local e regional.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca a pesquisa científica produzida no Paraná. “Seguimos avançando com perspectivas de uma ciência cada vez mais engajada no desafio de fazer com que a pesquisa produzida pelas instituições paranaenses seja voltada às soluções para a população e aplicada na resolução de gargalos nos segmentos que demandam a atuação dos nossos ativos tecnológicos”, afirma. Para ele, a ciência contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, com impacto em diversas áreas, como saúde, meio ambiente, sustentabilidade e, até mesmo, no campo do desenvolvimento econômico e social.

Além da UEM e UVPR, o evento conta com a parceria da Fundação Araucária e da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), além do apoio das universidades estaduais de Londrina (UEL), Ponta Grossa (UEPG), Oeste do Paraná (Unioeste), Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar).

No primeiro dia, os vídeos irão abordar os ciclos de vida de tecnologias em diferentes sociedades e momentos da história e o papel dos museus de ciências naturais na popularização da ciência. Os bate-papos serão com os seguintes professores: Jorge Kulemeyer, da Universidade Nacional da Patagônia Austral (UNPA); Antônio Liccardo, da UEPG; e Anelize Bahniuk Rumbelsperger, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A programação do segundo dia será voltada à produção artística associada à ciência e à divulgação científica das universidades paranaenses. No último dia, os participantes conhecerão um pouco das transformações no território paranaense, como a diversidade de povos, ocupação de territórios, colonização tropeira e escravatura. Também serão abordados o desenvolvimento tecnológico e a inovação na região do Litoral do Paraná. As conversas que integram o Paraná Faz Ciência 2022 terão mediação das professoras Vanessa Ishikawa Rasoto, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e Ana Paula Machado Velho, da UEM.

Além disso, a solenidade de anúncio e entrega do 35º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia irá compor a programação do Paraná Faz Ciência. A premiação tem como objetivo estimular a produção científica, tecnológica e de extensão e inovação, reconhecendo professores e estudantes pesquisadores, além de inventores independentes assistidos pelos núcleos de inovação tecnológica e programas de incubação de empresas das instituições de ensino superior e de pesquisa do Paraná. A cada ano, são contempladas duas áreas do conhecimento. Em 2022, concorreram trabalhos dos campos das Ciências Exatas e da Terra e das Ciências da Saúde. Somando mais de R$ 180 mil reais, a premiação varia de R$ 9,8 mil e R$ 29,4 mil, de acordo com as categorias. A avaliação é feita por especialistas de outros estados brasileiros, provenientes de programas de excelência em pós-graduação nas respectivas áreas do conhecimento.

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