Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada realiza aula magna

Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada realiza aula magna

O Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada realizou sua aula magna para o ano letivo de 2022. O miniauditório do curso recebeu acadêmicos e docentes dos cursos de mestrado e de doutorado para a webconferência ministrada pela presidente da Sociedade Brasileira de Química e docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Shirley Nakagaki Bastos.

Há 30 anos atuando como professora titular do Departamento de Química da UFPR, Shirley Nakagaki já orientou mais de 60 alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de ter um total de 124 trabalhos publicados. A docente é coordenadora do Laboratório de Bioinorgânica e Catálise (Labioinc), grupo de pesquisa com foco na síntese e estudo catalítico de metaloporfirinas, que são materiais biológicos que formam uma variedade de sistemas enzimáticos vivos para transferência de elétrons. Este foi justamente o assunto da aula magna, intitulada “Metaloporfirinas para o estudo de reações catalíticas únicas e sequenciais: contribuições do Labioinc da UFPR”.

A aula magna tem um significado especial particular para os cursos, tanto de graduação quanto de pós-graduação. Sempre que vai se iniciar um período letivo, a gente convida alguém de destaque nacional e internacional, como é o caso da professora Shirley, que hoje é a presidente da Sociedade Brasileira de Química. Ela é uma professora pesquisadora do CNPq e foi convidada para falar um pouco sobre a ciência que ela faz, sobre o projeto que desenvolve na Universidade Federal do Paraná, sobre moléculas para aplicações específicas em catálise, em transformação. Isso tende a inspirar os alunos do mestrado e doutorado”, conta o coordenador de Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada, professor Fauze Jacó Anaissi.

Aula foi ministrada por web-conferência (Foto: arquivo pessoal)

Para o pesquisador, ouvir alguém de destaque na área serve como motivação para os futuros mestres e doutores. “Por a Shirley ser uma professora externa à universidade, já é visto como uma motivação. Ouvir alguém dar uma aula, falar de um tema que, no caso específico da professora Shirley, nós não temos ninguém trabalhando na mesma área, de macrocíclicos com metais para catálise, para eles entenderem que a ciência que nós fazemos aqui, os projetos que nós fazemos aqui, estão no mesmo nível dos projetos desenvolvidos nos grandes programas de pós-graduação. Os acadêmicos receberam bem, houve alguns questionamentos sobre a temática que ela trabalha e a própria professora Shirley incentivou que o pessoal, dizendo para aproveitaram os convidados, fazendo perguntas, ainda que simples, ainda que conceitualmente falha. As perguntas fazem parte da formação do mestre e do doutor, articular questionamentos e ir se preparando para a vida acadêmica posteriormente”, diz.

Com início em 2021, o doutorado em Química Aplicada está na segunda turma e conta com 12 alunos regularmente matriculados. Já o curso de mestrado é mais antigo, está na 17. turma e são 15 pesquisadores atualmente. Acadêmicos que iniciam o ano letivo em busca do aprimoramento profissional, contribuindo para a consolidação do programa de pós-graduação. “Dos 12 alunos de doutorado, 10 têm bolsa, e dos 15 alunos de mestrado, 12 têm bolsa. Então, atualmente, nós estamos com uma relação aluno-bolsa bastante boa. Agora a tendência é que essa consolidação ocorra de maneira mais efetiva. Nós temos experiência do doutorado associado, já são mais de 60 doutores formados, então a consolidação agora tende a ser mais fácil”, avalia Fauze.

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