Feira de Ideias Inovadoras tem início com live de abertura
A Feira de Ideias Inovadoras 2020 está oficialmente aberta. Esta é a quarta edição do evento, que tem como objetivo fomentar comportamentos e atitudes empreendedoras a partir de atividades focadas no desenvolvimento de pequenos negócios. Neste ano, a abertura do evento foi virtual. Na videoconferência, o coordenador da Novatec, que é a Agência de Inovação da Unicentro, professor Maico Taras da Cunha, destacou que esta edição já tem mais de cem participantes inscritos. “Esperamos conseguir fomentar as necessidades desses inscritos nesse evento, de forma que a gente ultrapasse o número de projetos das edições anteriores da Feira de Ideias. Neste ano, temos a participação especial da Incubadora de Irati, da Ineti. Com isso, teremos mais alguns projetos já incubados e pré-incubados participando do evento”, disse.
A edição deste ano é vinculada ao Programa de Iniciação ao Empreendedorismo da Fundação Araucária. Durante a abertura, o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação, Luiz Márcio Spinosa, destacou que o papel da universidade é essencial para gerar uma dinâmica de inovação. Para ele, as instituições de ensino superior geram o conhecimento, que deve ser absorvido pela sociedade e, em especial, pelo setor produtivo. “Alguns dizem que a inovação não acontece na universidade, eu acredito também nisso. Mas, certamente, a inovação não aconteceria sem a participação da universidade. A Unicentro, eu acho que é uma referência nesse sentido, engajada com a criação desses ecossistemas de inovação”, discorreu Spinosa.
Quem também participou da videoconferência de abertura, foi o coordenador de Ciência e Tecnologia da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Paulo Renato Parreira. Ele destacou a importância de eventos como a Feira de Ideias como forma de incentivar a inovação no estado. “A gente precisa, cada vez mais, de eventos como esse, que induzem a prática, induzem a conexão das nossas universidades, desse sistema estadual de ciência, tecnologia e ensino superior riquíssimo que nós temos no estado”.
A coordenadora da Feira de Ideias Inovadoras, Claudia Crisóstomo, explica que os inscritos vão receber as instruções das próximas etapas por e-mail. Depois, eles devem enviar a descrição dos projetos e indicar as equipes que vão participar do programa de capacitação. “A fase 2 tem algumas oficinas que vão trabalhar com macro tendências e oportunidades; comunicação e marketing; modelo financeiro; e o Canvas, que é o modo de apresentação, preparar ideia de valor, conhecer o cliente, conhecer o seu produto. Depois, numa terceira etapa, nós vamos também focar em prototipagem e design thinking, prospecção tecnológica e mercado, preparar as equipes para o pitch para a feira final e também algumas orientações em captação de recursos e investimentos ou pensar o planejamento financeiro do seu produto e MVP, pensar no protótipo, no mínimo produto viável e quais os canais de venda”, detalhou Claudia, que ainda destacou que as oficinas e todos os programas previstos são ofertados em parceria com outras instituições. “O Sebrae, que sempre disponibiliza consultores e palestrantes. Nós temos vários parceiros até do próprio ecossistema, que são empresários ou pessoas locais, professores que vêm contribuir com toda essa programação”.
O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, ressaltou durante a live de abertura da Feira que a instituição é hoje a 18. universidade mais inovadora do país. Ele também falou sobre as expectativas para os projetos deste ano, já que a Feira contará com a participação das duas incubadoras tecnológicas da universidade – a Integ, de Guarapuava e a Ineti, de Irati. “Pela primeira vez, as duas incubadoras da universidade estão participando. Isso é mais um movimento, um momento de inovação. A nossa Unicentro tem se reinventado neste momento de pandemia não somente com o ensino, com a pesquisa e com a extensão, mas também com a inovação, haja vista a Feira que está ocorrendo toda remotamente. O principal objetivo é cativar à inovação, é fazer com que a inovação seja realmente um dos eixos da universidade, um quarto eixo da universidade, além do ensino, da pesquisa e da extensão. É a inovação que faz com que o país se desenvolva, a região se desenvolva, a universidade se torne ainda mais conhecida, faça ainda mais o seu papel que é auxiliar no desenvolvimento da região, do estado e do nosso país”, finaliza.