Equipe da Unicentro trabalha na conservação da Bacia do Rio das Pedras

Equipe da Unicentro trabalha na conservação da Bacia do Rio das Pedras

Professores e estudantes dos cursos de Geografia, Biologia e Agronomia da Unicentro estão, juntos, buscando alternativas para a conservação da Bacia do Rio das Pedras, responsável pelo abastecimento de Guarapuava, e consequentemente para a preservação da qualidade da água consumida pelos moradores da cidade. O projeto “Diagnóstico Socioambiental da Bacia do Rio das Pedras – Guarapuava, Paraná” é uma parceria entre a universidade e a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Segundo o coordenador das ações, professor Maurício Camargo, do Departamento de Geografia, o projeto “tem por objetivo levantar as características socioambientais da bacia hidrográfica do Rio das Pedras, abordando sua hidrografia, geomorfologia, geologia, flora, clima, ocupação humana e atividades econômicas”. Ele ainda explica que as atividades serão finalizadas em dezembro desse ano e que elas terão, como produto final, um diagnóstico que vai relacionar interação entre o ambiente natural e as atividades realizadas nele – como agricultura, turismo, desmatamento, entre outras.

Com isso, será possível indicar quais áreas precisam de intervenção imediata e quais demandarão ações no médio e no longo prazos. De acordo com o pesquisador, o documento final mesclará potencialidades de crescimento e e indicações de preservação, incluindo sugestões de ações. “Ao final do projeto deverá ser indicado a potencialidade e as principais áreas de atuação para preservação da água potável para a cidade de Guarapuava. O projeto proporá áreas de maior e menor fragilidade, determinando formas de intervenção no ambiente. Lembro que ambiente somos nos humanos também. Não é possível separar a natureza da qual somos integrantes. Lembro que Guarapuava pretende crescer. Porém crescimento, seja industrial, comercial ou de prestação de serviços, depende de água potável de qualidade e de volume de água. Sem ela, teremos o crescimento e o desenvolvimento comprometidos”, detalha Maurício.

A prevenção de xaxim na área é um bioindicador de ar limpo, segundo o professor Maurício

O professor Maurício explica que a preservação da qualidade da água é uma consequência da manutenção do ambiente natural. Isso significa que as intervenções na área da bacia hidrográfica devem gerar o menor impacto possível para a região. “Lembrando que não são os efeitos físicos, também os humanos. Nós também somos natureza. A água é uma consequência da forma como nós tratamos seu entorno. Se nós destruirmos a bacia, que é a área de captação dessa água, conservação água, em relação ao volume e à qualidade é evidente que o rio vai dar a resposta”.

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