Curso de Fisioterapia desenvolve materiais de orientação para as redes sociais
Todos os dias, pelos grupos de whatzapp e, também, pelas redes sociais, todos nós temos acesso à muita informação. Desde março, boa parte desse conteúdo tem relação com o coronavírus. O problema é que uma parcela significativa dessas postagens é baseada em dados não checados cientificamente e mesmo em mentiras. Para ajudar a população nesse momento em que é difícil distinguir o verdadeiro do falso, o Departamento de Fisioterapia da Unicentro deu início a três projetos de extensão baseados na disseminação de informações com respaldo de pesquisas científicas sobre cuidados com a saúde enquanto a pandemia durar e a recomendação for pelo distanciamento e pelo isolamento social.
“Nós achamos importante, também, para aproximar a universidade da comunidade. Assim, a comunidade pode saber todas as ações, o que nós temos feito desde sempre, mas agora no período de pandemia também, as ações que nós continuamos executando em prol da sociedade e também para disseminar um conteúdo relevante e de qualidade, com informações atualizadas e verdadeiras, mediante tantas notícias, tantas fake news que as pessoas recebem. Portanto, a universidade é uma fonte segura de informação”, explica a professora Marina Pegoraro Baroni, que coordena uma das ações extensionistas.
Dois dos projetos – um coordenado pela professora Cíntia Bim e outro pela docente Christiane Riedi Daniel – têm como foco auxiliar a população na prevenção à covid-19. Para isso, elas orientam os estudantes do curso de Fisioterapia na elaboração de infográficos e vídeos que, depois de prontos, são distribuídos pelas redes sociais dos projetos. Uma das alunas envolvidas é a Isadora Coelho de Souza Ferreira,que está no terceiro ano do curso de Fisioterapia. “O nosso objetivo é abranger o máximo de pessoas possíveis. Então, a gente tem a nossa página no Facebook, nossa página no Instagram e também temos um canal no YouTube. Todos os nossos programas, nossos vídeos, nossos conteúdos, eles são postados nessas plataformas. Nas nossas publicações a gente sempre tenta passar informações para saber como se prevenir, como se proteger, como proteger o próximo, porque isso é muito importante nessa época de pandemia”, avalia a discente.
As professora Cíntia e Christiane contam que perceberam a necessidade de abordar esse tema quando os casos de coronavírus começaram a aumentar em Guarapuava. Fato que, para elas, era indício de que a população estava relaxando com os cuidados iniciais. “Esse projeto de extensão que eu estou desenvolvendo chama ‘Fisioterapia na Atenção Básica, Educação em Saúde e Promoção da Saúde’. Nesse primeiro momento, a gente está com as ações de educação em saúde através das redes sociais. Então, os alunos estão fazendo infográficos e a gente está disparando no Facebook, no Instagram e pelos grupos de whatz num movimento de reforço dos cuidados do covid, porque houve um relaxamento por parte da população, por isso o aumento dos casos. Nosso objetivo, nesse moment,o são os usuários da atenção básica, com temáticas como o uso da máscara, limpeza de celular, o cuidado com as compras, os calçados”, conta Cíntia.
Já o EducaCovid, segundo Chistiane, “tem como objetivo fazer uma informação para a população de assuntos relacionados ao covid. Então, informações corretas, sem fake news, além de algumas dicas e orientações. Então, a gente se fez algumas dicas sobre alimentação, atividade física e assim por diante para aquelas pessoas que ou estão em isolamento social ou em distanciamento social. Então, a ideia do programa é, realmente, informar as pessoas e ajudá-las a passar por esse período de quarentena da melhor forma possível. Então, essa é a nossa ideia”.
As atividades coordenadas pela professora Marina são desenvolvidas como parte do projeto de Christiane. O foco, nesse caso, é a educação em dor. A ação é voltada, sobretudo, para pacientes que tratam dores crônicas na Clínica Escola de Fisioterapia da Unicentro e que, desde o início da pandemia, não contam com o atendimento presencial. A docente relata que os conteúdos visam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e da população em geral durante o isolamento social. Por isso, as temáticas são voltadas para a importância de se manter ativo com a realização de exercícios físicos, do cuidado com a alimentação e do sono.
“Nós vimos a necessidade de continuar prestando alguma assistência para os usuários que nós já tínhamos e nós vimos que era possível expandir para algumas pessoas que passassem por situações parecidas. A gente observa que as pessoas têm se tornado cada vez mais sedentárias, ficam numa mesma posição. Então, passar orientações de exercícios físicos que possam ser realizados para colocar o corpo em movimento, melhorar a qualidade do sono, estratégias de controle de estresse são importantes e que são abordadas no grupo de Educação em Dor”, detalha a Marina.
Para acessar os materiais produzidos pelos projetos, clique nos links (EducaCovid e EducaDor: Facebook, Instagram, YouTube).