Unicentro fará exames de detecção covid-19

Unicentro fará exames de detecção covid-19

A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) e outras quatro universidades estaduais paranaenses (UEL, UEM, UEPG e Unioeste) foram autorizadas pelo governo do estado do Paraná a iniciarem o processo de credenciamento junto ao Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab). O objetivo é a obtenção de autorização para a realização de exames para a detecção do Covid-19. A autorização para o credenciamento dos laboratórios das instituições de ensino superior consta no decreto estadual 4.261/2020 e atende a um pedido do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“Recebemos essa notícia, claro, com muito entusiasmo, porque estávamos esperando. A nossa vontade é contribuir cada vez mais com a população de Guarapuava e região. Temos pessoal capacitado para que esses exames saiam e o mais rápido possível”, comemora o reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes.

A ação, de acordo com o governador, é mais uma possibilidade que o Estado tem para o enfrentamento ao coronavírus. “Quanto mais parceiros o Estado puder ter neste momento de pandemia, melhor. Quem ganha é a população do Paraná. As universidades estaduais podem sim fazer esse trabalho, sempre com o monitoramento do Laboratório Central do Estado. O Lacen é referência não só para o Estado, mas também para todo o Brasil”, acrescenta.

Com o credenciamento dos laboratórios das universidades, a capacidade de processamento dos exames de detecção do novo coronavírus, no Paraná, sobe em quase 120%. Hoje, são 600 exames por dia. Com o início das atividades nas universidades, serão 1.300. Desse total, em média, 100 serão realizados pela Unicentro, através do laboratório de análises clínicas do curso de Farmácia, no campus Cedeteg.

A realização dos exames em Guarapuava, segundo o reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, ainda não tem data para começar. Depois de obter a autorização para o credenciamento, a universidade passa a negociar os kits e os insumos para a extração das amostras. Isso porque, de acordo com o governo do estado, estes materiais deverão ser providenciados pelas instituições, municípios ou entidades civis. “Nós vamos em busca de parcerias, também como a nossa Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e também com a nossa comunidade local e regional. Nós estamos correndo para que as coisas se concretizem e para que, de fato, o nosso laboratório-escola de Farmácia consiga atender a nossa comunidade, realizando os exames para a detecção do coronavírus”, afirma Fábio.

 

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