Unicentro e Here Technologies lançam desafio para alunos de Ciências da Computação e Matemática Computacional
A Unicentro conta, desde o mês de fevereiro, com a Crie, que é a Central de Relações Institucionais, Empreendedorismo e Empregabilidade, coordenada pelo professor Marcio Fernandes, do Departamento de Comunicação. De acordo com o professor, as ações da Crie são voltadas a possibilitar uma maior aproximação dos acadêmicos com o mercado de trabalho.
“A universidade, em suas diversas instâncias, sempre conversou com a sociedade, conversou com o meio empresarial – seja por meio de um departamento, de um professor ou de um grupo, ou mesmo pela instituição. O que a Central quer, agora, e é a visão da nova reitoria, é aumentar isso. Nesse sentido, nós estamos abrindo as portas, abrindo oportunidades que são espetaculares. O que nós queremos fazer é reforçar esse vínculo instituição–alunos–mercado de trabalho nas suas diversas instâncias, seja local, regional, estadual, nacional, ou mesmo no exterior”, detalha Marcio.
A primeira ação oficial da Crie voltada aos acadêmicos foi a palestra-desafio “Here Technologies: o poder da Localização no contexto da tecnologia”. A Here é uma empresa que atua no serviço de mapeamento e que, desde 2013, desenvolve trabalhos de mapeamento colaborativo com a Unicentro, por meio do Departamento de Geografia. Agora, a ideia é ampliar a parceria com os cursos da área de exatas. “A intenção é expandir o ecossistema da Here, abrangendo futuros profissionais da área de tecnologias, ciências da computação, matemática aplicada, colaborando para que eles se desenvolvam durante o curso e entrem no mercado de trabalho capacitados para essas demandas em aplicações e soluções de localização”, conta o palestrante José Carlos Bonini.
A palestra foi voltada aos acadêmicos dos cursos de Matemática Aplicada e Ciência da Computação. Entre os pontos destacados estavam a apresentação empresa e as possibilidades de desenvolvimento de sistemas nas áreas automotiva e de logística. Além disso, os estudantes também foram desafiados a criar dois sistemas – um deles voltado ao monitoramento em tempo real da frota de veículos da universidade e, outro, voltado ao monitoramento do patrimônio móvel da instituição, ou seja, os equipamentos usados para o desenvolvimento de atividades externas, como máquinas fotográficas e filmadoras.
A ideia, como explica o coordenador da Crie, Marcio Fernandes, é que as equipes – formadas por, no máximo seis acadêmicos – tenham o acompanhamento da Here durante o tempo estipulado para o desenvolvimento dos sistemas. “É um desafio colaborativo. Nós estamos estimulando que as equipes sejam montadas e que, preferencialmente, esses dois cursos se mesclem, computação e matemática computacional. Então, num período de dois a três meses, as equipes terão uma mentoria da equipe da Here. Aí, haverá um júri, possivelmente, de docentes e pessoas da Here também, eventualmente outros parceiros que eles tenham, para escolher a melhor proposta, a melhor oferta”.
O acadêmico Matheus Minski, do curso de Ciência da Computação, ficou motivado pelo desafio. “Essa foi a chamada que trouxe mais gente, ter um desafio no final. Porque você tenta aplicar o que você vê na palestra. Então, você não vem, assiste uma palestra e vai embora. Você vem e tem alguma experiência. Isso ajuda bastante e anima o pessoal”.