Arthur igreja é um dos mais requisitados palestrantes do momento.
Qual é a profissão do futuro? E o que se espera do profissional que vai entrar no mercado de trabalho nos próximos anos? Esses foram alguns dos questionamentos que nortearam a palestra ministrada por Arthur Igreja, durante a Siepe – a Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão da Unicentro. “Para mim, o profissional do futuro alia duas características – o entendimento tecnológico, que é impossível hoje falar de uma profissão sem falar da tecnologia, sem falar de digitalização; e da pessoa que enaltece o lado humano, algo que está ficando cada vez mais esquecido. Eu acho que quem conseguir aliar esses dois fatores vai ter uma bela carreira”, revela Arthur igreja, que é um dos mais requisitados palestrantes do momento.
As provocações de Arthur agradaram ao mestrando Pedro de Ré. Ele acredita que vai aproveitar o que ouviu no desenvolvimento da dissertação em Administração e, também, no dia-a-dia da sua start-up. “A gente foi incentivado a participar, inclusive também eu tenho uma empresa incubada na Incubadora da Unicentro. Então, eu estou mais envolvido com essa questão do empreendedorismo. Eu gostaria de ver, hoje, sobre a questão da inovação, por estar muito imerso nessa área e o empreendedorismo também. Então, ele consegue aliar esses dois fatores e é bem o foco dos meus estudos”.
00Palestra foi aberta a toda a comunidade (Foto: Coorc)
O tema “Profissional do futuro”, para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, professor Marcos Ventura Farias é bastante amplo e de interesse de estudantes e docentes de todas as áreas. “O tema desta palestra é de extrema importância, porque o mercado de trabalho vem sofrendo uma evolução ao longo dos tempos e o nosso estudante precisa acompanhar essa evolução, os futuros profissionais, que nós estamos colocando no mercado, precisam acompanhar tudo isso. E, obviamente, nós, os docentes, professores, gestores das instituições de ensino superior precisamos estar em alerta para as modificações necessárias para a formação dos nossos profissionais, para que nós possamos entregar a diplomação da maneira mais adequada à realidade do mercado de trabalho”, avalia.
Arthur finalizou ressaltando que deseja que a palestra abra os olhos dos estudantes para um fator essencial: a responsabilidade pela própria formação. “Espero que as pessoas tenham algumas inquietações a respeito de como elas estão conduzindo o tempo delas durante o ensino, grande parte do público aqui é composto por acadêmicos. Então, espero que eles façam uma reflexão. Muitas vezes, o acadêmico deposita na instituição de ensino uma responsabilidade, que ela tem que deixar ele pronto e, hoje, isso não existe mais, é uma educação continuada, as instituições estão mudando muito. Eu quero que isso sirva para despertar o protagonismo, que eles entendam que cada um é senhor de sua trajetória”.