Encontro reúne participantes de 190 projetos de extensão da Unicentro
A extensão universitária é um dos tripés da universidade pública. É por meio dela, que o conhecimento gerado dentro das salas de aula e laboratórios é levado para a comunidade. Na Unicentro, são mais de 190 projetos em andamento distribuídos nas diversas áreas de conhecimento. Para reunir e compartilhar todas as atividades de extensão desenvolvidas na instituição é realizado, anualmente, o Eaex. O 12º Encontro Anual de Extensão Universitária integra, neste ano, a Siepe, que é a Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão. As atividades programadas têm como objetivo, segundo a pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade, discutir o impacto da extensão na vida do estudante e, também, dos projetos na transformação social.
“O propósito do Encontro é, justamente, a partir de um documentário, de uma provocação, a gente poder discutir como que a gente pode fazer essa interlocução com a comunidade e, de fato, promover essa transformação lá no grupo, no público em que a gente atua. E, por outro lado, também refletir como a extensão universitária está contribuindo para a formação do nosso estudante nas suas diferentes áreas de atuação”, explica Elaine.
O documentário escolhido para nortear as reflexões, como conta Elaine, foi “Catadores de Histórias”. “Trabalha desde a questão dos catadores sem nenhum tipo de organização, depois faz uma interlocução com a universidade, qual é o papel da extensão universitária atuando com esses grupos ,até o empoderamento desses agentes, desses sujeitos, de modo que eles conseguiram aquilo que a extensão quer, que é esse empoderamento e essa transformação de ter cidadania, de ter dignidade”.
Além da discussão baseada no documentário, de acordo com a diretora de Extensão da Unicentro, professora Paula Chuproski Saldan, o Eaex possibilitou, principalmente, a troca de experiências. “Que os extensionistas pensem no seu projeto, se as diretrizes da extensão estão colocadas nesses projetos da forma como elas são para acontecer e que cada um possa dizer a contribuição que a extensão tem para a formação dele enquanto acadêmico, na vida profissional, que impacto que ela pode ter”.
Marcieli Borba, por exemplo, contou sobre o projeto de extensão do qual faz parte. “Nosso projeto é voltado a pacientes oncológicos. Ele se chama “Promoção e cuidado em saúde em oncologia” e nosso objetivo é atender os pacientes em parceria com a ACPAC aqui de Guarapuava, a Associação Casa de Passagem e Apoio a Pessoa com Câncer. A gente realiza ações lá na unidade mesmo e, também, a gente faz parte do projeto mais votado a literatura e estudos também, e a gente vai visitar os pacientes em casa, principalmente os que estão acamados, em cuidado paliativo”.
Pensando em orientar tanto os extensionistas que atuam há mais tempo nos projetos quanto os iniciantes, o Encontro também trouxe, como explica a professora Paula, informações importantes sobre as diretrizes da extensão. “Para esse aluno entender o que é extensão, trazer um pouco sobre os marcos legais, a história da extensão no mundo e no Brasil, como que ela surgiu e como que ela está estruturada hoje, em especial na nossa universidade por meio da participação em projetos e programas”.
A avaliação do Encontro Anual de Extensão Universitária de 2019 é positiva. A importância dos projetos para a formação profissional é ressaltada pelos participantes. “O aprendizado a imenso, a gente agrega muita coisa na bagagem”, afirma Marcieli Borba. Para Ellen Bordelack, “o projeto de extensão é muito importante na nossa formação, na formação acadêmica, no nosso crescimento, porque ele vai acumular tudo isso para uma formação de um profissional melhor”.