Fuca termina premiando os melhores segundo o júri técnico e a preferência da plateia

Na terceira e última noite do Fuca, o Festival Unicentro da Canção, muita expectativa e ansiedade para o evento cultural promovido pela universidade mais esperado do ano. A apreensão tomava conta do palco do Auditório Francisco Contini. Isso porque dos 22 finalistas – 11 da categoria Interpretação e 11 de Composição – apenas dois faturariam, no final da noite, o grande prêmio de 2.000 reais e mais o troféu de vencedor do Fuca. O Guilherme Antunes Leite que veio prestigiar a final, revela a sua torcida logo no início das apresentações. “Estou ansioso, torcendo para um amigo que vai tocar, o Lucas Macedo, gosto muito porque ele faz um som alternativo, autoral e tem tudo para fazer uma grande apresentação”.

O Fuca surpreende ano após ano pela diversidade musical, o que mostra a riqueza cultural presente na cidade de Guarapuava. A banda Behind House levantou a galera com uma interpretação da música Ride de Twenty One Pilots. “Foi uma interação muito bacana, principalmente na hora que jogamos água na bateria, a galera veio junto e isso é muito bom”, conta o vocalista Angelo Homem sobre a emoção de se apresentar na final do Fuca..

Já o Lucas Macedo da banda Tão João apresentou a composição Dalí. “Vou ser bem honesto. A primeira vez é de muita ansiedade, porque você está tocando para um grande público e a concorrência é alta. A segunda vez é mais tranquila, tem aquele nervosismo, mas é mais tranquilo”.

O Fuca é um evento que traz a comunidade para prestigiar a diversidade musical guarapuavana e o mais importante é a integração de quem assiste as apresentações com os artistas da cidade, que tem a oportunidade de mostrar o seu trabalho. “É um evento não só da Unicentro, mas da cidade. Nós vimos o grande movimento nos três dias, o brilho do evento. Não apenas a Unicentro, mas toda a cidade de Guarapuava está de parabéns pela oportunidade desses talentos aparecerem, dar visibilidade ao trabalho deles, o evento realmente foi um sucesso”, avalia a pró-reitora de Extensão e Cultura da Unicentro, professora Elaine Maria dos Santos.

De música em música, a ansiedade tomava conta da plateia e o ambiente ia esquentando para conhecer os  vencedores de 2019. Na categoria de Interpretação a vencedora foi a Vitória Neri. “Eu não sei nem explicar o que eu estou sentindo. É meu último ano na faculdade, a primeira vez na final, quero agradecer a Deus e a minha família. É inexplicável”, conta ela surpresa por ganhar no primeiro ano que vai para a final, depois de quatro anos disputando.

Já na categoria de Composição a banda Desdasseis conquistou dois prêmios – a preferência da galera e a primeira colocação pela avaliação dos jurados. “É a terceira edição que nós estamos participando e isso aqui vai ser o combustível para mais quantas outras. A gente entende que essa é uma iniciativa muito acertiva da Unicentro de incentivar a cultura, incentivar a composição, incentivar para que as pessoas larguem o celular e peguem um instrumento. Esse é o caminho”, explica o líder da banda Nilson Jorge.

Nilson, vocalista da banda Desdasseis, vencedora do Fuca 2019 em Composição (Foto: Coorc)

Vencedores Fuca 2019 – Composição

1. lugar: Desdasseis

2. lugar: Lucas Cabral

3. lugar: Nara Jorge

4. lugar: Palhetas Perdidas

5. lugar: Tão João

Troféu da plateia:  Desdasseis

A ganhadora da categoria Interpretação (Foto: Coorc)

Vencedores Fuca 2019 – Interpretação

1. lugar: Vitória da Silva Neri

2. lugar: Odinei Fabiano Ramos

3. lugar: Dioni Eric Oliveira de Lima

4. lugar: Leonardo Stefaniak

5. lugar: Angelo Homem (Behind House)

Troféu da plateia: Odinei Fabiano Ramos