Projeto de extensão da Unicentro valoriza o brincar e a arte circense
As artes circenses fazem parte da rotina de mais de 100 crianças e adultos, moradores de Irati e de cidades da região. Isso porque eles participam do projeto de extensão Circo em Contextos. Atividade que prova que não é a lona que faz o circo, mas a vontade de aprender com experiências corporais diversificadas. “As crianças têm experiência com o chute, com a manchete do volei, com o toque, enfim com os elementos que envolvem as práticas esportivas, mas existem poucos espaços para que elas experimentem movimentos diferenciados e reconheçam assim as potencialidades do corpo”, explica a coordenadora da ação extensionista, professora Gláucia Krombauer.
Durante as oficinas, os alunos aprendem acrobacia aérea no tecido, no trapézio, na lira, de solo… E ainda tem os malabares. Aqui, o picadeiro é substituído pelo tatame. A Isabela Garcia está fascinados com a oportunidade. “É bem legal porque a gente faz várias coisas, aprende coisas novas. Eu fui no trapézio, eu fiz malabarismo, cambalhota”.
Para o Miguel Eduardo e para a Valentina Fontana de Laat, saber o nome dos aparelhos e dos movimentos é o de menos, afinal o que importa é se divertir. “Eu já aprendi cambalhota, eu já aprendi estrelinha”, diz Valentina. E não foram só os pequenos artistas que gostaram da novidade. A Patrícia de Paula, que é mãe do Miguel, vem da cidade vizinha de Rebouças para trazer ele e a irmã. “Eu achei que era um incentivo para eles, né? Porque, hoje em dia, as crianças nem pular não sabem, pular corda. E eu achei uma coisa interessante para eles, e os dois estão vindo e estão gostando”.
Oportunidades para as crianças e também para os estudantes do curso de Educação Física, como a Caroline Machado, que aprendem dia a dia. “A gente trabalha com duas idades diferentes. Então, são formas diferentes da gente trabalhar, várias metodologias. Assim, a gente vai tendo essa experiência tanto com os adultos quanto com as crianças”.