Nove trabalhos da Unicentro avançam para segunda fase da Sinapse de Inovação

Nove trabalhos da Unicentro avançam para segunda fase da Sinapse de Inovação

Incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores desde a concepção deles. Esse é um dos propósitos da Novatec, que é a Agência de Inovação Tecnológica da Unicentro. Nesse ano, mais uma vez, a parceria da Agência com quem tem ideias para novos negócios vem mostrando resultados. Exemplo disso é o bom desempenho das propostas apresentadas por Guarapuava no edital Sinapse de Inovação, que é um programa promovido pela Fundação Araucária em parceria com a Fundação Certi, uma organização de pesquisa e desenvolvimento de Santa Catarina. O objetivo do edital é apoiar propostas para empreendimentos voltados para a inovação com recursos de até 40 mil reais. Dinheiro que pode ser usado para o desenvolvimento do projeto.

Nessa primeira fase, dos 300 trabalhos selecionados 13 são de Guarapuava e nove deles são da Unicentro. Segundo a diretora da Novatec, Claudia Crisóstimo, desses nove selecionados, dois são empresas são incubadas, um está no processo de incubação e os outros seis são ideias de acadêmicos. E todos eles receberão orientações da Novatec ao longo do processo. “Nós vamos trabalhar a área de inovação e o desenvolvimento da tecnologia em si, que é um dos critérios de avaliação de pontuação. O outro critério maior de pontuação é mercado, tendências de mercado, clientes e o modelo de negócio”, afirma.

Uma das nove ideias selecionadas na primeira fase é a desenvolvida pelo André Rezende Peterson e pelo João Ronaldo Freitas de Oliveira. A proposta tem origem nas teses que eles desenvolveram na Unicentro, nos programas de pós-graduação em Química e em Agronomia, respectivamente. O projeto “Doutor Pró” tem como proposta desenvolver uma cápsula que, depois de ingerida, liberaria gradualmente, ao longo quatro ou seis horas, cafeína.

Para isso, eles estão trabalhando com o nanoencapsulamento da cafeína presente na erva-mate. Mas a inovação, explica André, não está apenas na tecnologia empregada. “A nossa proposta é que ela seja feita de erva-mate orgânica e nós temos a ideia de trabalhar com comércio justo. Então, vender um produto que remunera de forma justa toda a cadeia produtiva da erva-mate”.

O projeto Doutor Pró também tem na equipe o professor João Fernandes. O avanço para a segunda fase do Sinapse de Inovação, para ele, significa poder contar com suporte efetivo no desenvolvimento da ideia. “Para a gente é importante porque alavanca a nossa ideia, né? Dá suporte. E, também, para começar esse produto a gente tem parceria de empresa que, hoje, acredita na nossa ideia, mas ainda falta isso – como apresentar o produto para ele funcionar. Então, o avanço nosso na Sinapse dá essa esperança, de que a gente tenha esse recurso”.

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