Alunos cotistas ou egressos de escolas públicas podem participar dos Editais do Pibis 2019
Incentivar a pesquisa e a extensão universitária direcionadas a temas de interesse social e, ainda, promover a inserção dos estudantes em atividades científicas, tecnológicas, de inovação e de extensão. Esses são os objetivos principais do Pibis, que é o Programa Institucional de Apoio a Inclusão Social, a Pesquisa e a Extensão Universitária, que está com inscrições abertas. A diretora de Extensão, professora Paula Chuproski Saldan, explica como funciona o edital e como os acadêmicos podem participar. “O Pibis tem um ano de duração. Obrigatoriamente, o aluno selecionado pelo professor orientador tem que ter ingressado na universidade pelo sistema de cotas ou comprovar, na inscrição, ser egresso de escola pública, tanto no Ensino Médio, quanto no Fundamental”.
Pibis é financiado pela Fundação Araucária e as bolsas são divididas de forma equitativa para a iniciação a extensão e a iniciação a pesquisa. Os editais são feitos por cada pró-reitoria de forma autônoma. Então, Extensão e Pesquisa têm datas e modos de seleção próprios. Segundo o diretor de Pesquisa da Unicentro, professor Luciano Farinha, a participação no programa é um diferencial na formação desse aluno. “Sempre que você trabalha com a formação de recursos humanos, você vê o crescimento do aluno, você vê o desenvolvimento, o interesse, a diferenciação. Com certeza, as perspectivas são muito mais amplas depois de ser bolsista de IC ou extensão”.
Para a professora Juliane Sachser Angnes, que é orientadora de iniciação científica, ao fazer IC, o estudante se capacita para a participação em programas de pós-graduação ao terminar a faculdade. “O aluno de IC desenvolve inúmeras habilidades – correr atrás da bibliografia, desenvolver o objetivo, reescrever. Sem dúvida, sai muito mais preparado”.
Laura Rodrigues é estudante do quarto ano de Jornalismo e está terminando a IC como bolsita do Pibis. Ela concorda com sua perspectiva hoje é bem diferente da de um ano atrás, quando entrou no programa. “A IC”, conta, “ajuda muito quem quer ir para essa área da pesquisa. Mas também é muito importante quando a gente chega ao final do curso, quando tu utiliza muito da pesquisa em si. A IC é quando a faculdade te oferece esse contato direto com o referencial teórico, com professores que já são pesquisadores. Com isso, você tem uma nova visão de mundo mesmo, você começa a pensar mais amplamente”, considera.
Na modalidade Extensão, o aluno participante, segundo a professora Elaine Maria dos Santos – que além de pró-reitora de extensão é orientadora –, está sempre em contato com a comunidade. “O estudante tem a oportunidade de fazer esse confronto entre teoria e prática, vivenciar situações do cotidiano dele lá comunidade e repensar, refinar o seu conhecimento acadêmico aqui na universidade. Então, é ganho para todas as partes”, avalia. Izabela Malomin, participante de projeto de extensão, compartilha da opinião da professora Elaine. “Para a gente também conhecer como é a participação da universidade para esse público fora da universidade. A universidade ela trabalha também para a gente ter esse contato”.
Cada professor pode indicar até dois estudantes para atuarem como bolsistas pelo Programa Institucional de Apoio a Inclusão Social, somados iniciação científica e extensão. As inscrições para a modalidade de pesquisa vão até o dia 29 desse mês. Já para a extensão, seguem abertas até 13 de maio.