Campus Cedeteg realiza campanha de arrecadação de fraldas geriátricas
A Direção do campus Cedeteg propôs, ainda no ano passado, uma campanha de arrecadação de fraldas geriátricas em prol do projeto de extensão “Promoção e cuidados de saúde em Oncologia”, desenvolvido por professores e acadêmicos do Departamento de Enfermagem. Iniciativa que, de acordo com o diretor Cedeteg, professor Fábio Hernandes, é uma ajuda, sobretudo, para os participantes do projeto. “As professoras Maria Cristina e Maria Isabel Raimondo nos procuraram e nos apresentaram o projeto, comentaram sobre como ocorrem as visitas, quais são as dificuldades. Nós decidimos arrecadar fraldas e, com isso, estaremos não ajudando o projeto, mas a todos pacientes que são assistidos”, afirma.
A campanha contou com a participação de professores, agentes universitários e alunos. As fraldas arrecadadas foram entregues aos responsáveis pelo projeto e, segundo a coordenadora da atividade extensionista, professora Maria Isabel Raimondo, serão encaminhadas aos pacientes que não têm acesso a quantidade adequada de fraldas, trazendo mais qualidade de vida para essas pessoas. “Algumas pessoas, por terem poucas fraldas,permanecem por um longo período com uma fralda molhada e isso causa lesões na pele e infecções. Nossa intenção, assim, é melhorar a qualidade de vida, de saúde dessas pessoas”.
Mensalmente, o projeto realiza encontros com pacientes, familiares e cuidadores. O objetivo é orientar e dar suporte quanto ao tratamento e aos cuidados que devem ser tomados para prevenir complicações da doença e garantir a qualidade de vida dessas pessoas. Além dos pacientes oncológicos de Guarapuava, conta a professora Maria Isabel, o projeto também atende quem é de outras cidades da região e é acolhido pela ACPAC (Associação Casa de Passagem e Apoio a Pessoa com Câncer). Como uma das principais parceiras do projeto, a entrega das fraldas também contou com a presença do supervisor administrativo da Associação, Neto Brustolin. “Nós temos lá pacientes que, de fato, chegam e não têm condição financeira para conseguir comprar fralda e têm a necessidade. O município mesmo não consegue atender a quantidade necessária, então, essas pessoas dependem da ajuda da comunidade”, relata.
De acordo como professor Fábio Hernandes, a ideia é transformar a campanha em uma ação permanente no campus. “A gente espera que a comunidade universitária nos ajude a manter esse projeto visando amenizar o sofrimento de muitas pessoas em tratamento de câncer”.