Palestras destacam importância do olhar humanizado na formação de médicos
A primeira semana de aula foi movimentada para os acadêmicos do curso de Medicina. Isso porque, para recepcioná-los nesse início de formação, foram programadas diversas atividades. Entre elas, palestras com profissionais que são referência na área médica. “Tivemos, em um primeiro momento, um professor da Unicamp que trabalhou a questão de relações humanas. Na segunda noite, um professor que veio falar sobre pesquisa e a capacidade de crescimento nessa área na linha médica e, nessa quarta, o diretor de ensino do Ministério da Saúde fecha trazendo a importância do estudo não só na medicina, mas para se tornar um ser humano melhor, das humanidades médicas, o papel da ética na estrutura. Acho que isso é de grande valia para eles”, pontuou o coordenador do curso, professor David Figueiredo.
A primeira palestra conferida pelos estudantes foi na aula inaugural do curso e tratou sobre o que se espera do profissional do futuro. Já o convidado da segunda noite, o cardiologista e médico nuclear, João Vitola, que também é presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia, trouxe aos estudantes a palestra intitulada “Construindo uma carreira médica sólida com contribuição para a literatura científica internacional”. “Fala um pouco sobre o desenvolvimento de uma carreira médica e como é que a gente pode, ao mesmo tempo, desenvolver uma sólida carreira médica e contribuir cientificamente para Medicina. Também conta um pouquinho sobre as motivações para buscar soluções na medicina porque o médico ele tem que estar sempre buscando soluções para melhorar a vida dos pacientes e para preservar a vida”, detalhou o palestrante.
Encerrando a programação de palestras, na terceira noite, os acadêmicos assistiram a um vídeo enviado pelo médico e professor Hélio Angotti, secretário substituto da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde. A tônica da mensagem foi o modelo de profissionalismo médico. Em uma avaliação geral, de acordo com a acadêmica Eduarda Dal Pisol Schwab, os temas abordados agradaram. “Eu estou achando bem interessante porque são coisas que despertam nosso interesse no curso e nos mostram como ajudar o paciente, como lidar com toda a faculdade, porque não é um curso fácil. Então, eles nos ajudam a aprender a escutar, a ouvir as pessoas e despertam muito nosso interesse no curso”, disse.
Os acadêmicos Carla Pasqualotto e Pedro Librelato também aprovaram a ideia de participar de uma semana de atividades especiais. Para eles, a programação pensada pelo curso foi uma boa forma de apresentar a universidade e acolher os novos estudantes. “Para nós, que acabamos de entrar, é muito difícil porque a expectativa é muito grande e a gente nem sabe direito como funciona uma faculdade, mas a gente está se sentindo superacolhido”, falou Carla. “Muito estimulante porque eles estão mostrando que eles realmente estão determinados a fazer um curso bem diferenciado e que vai se consolidar para fazer da Unicentro uma boa universidade, o que ela já é. Eu estou bem animado, acho que vai ser um curso muito bom, as diretrizes que eles estão dando para nós são ótimas e eu acho que tem tudo para dar certo”, acrescentou Pedro.
O professor Marco Aurélio Romano, que integra o corpo docente do curso de Medicina, também destacou a importância e o sucesso das atividades, que proporcionaram uma experiência positiva tanto para os estudantes quanto para os professores. “Tem sido uma experiência muito gratificante porque até agora todas as atividades que foram realizadas tiveram comparecimento maciço, uma participação muito profunda de todos eles. É um grupo que questiona, que pergunta, que participa das discussões. Então, isso é motivador para a gente porque quando você é questionado, você é obrigado a pensar mais. Todas essas atividades têm proporcionado a eles uma satisfação muito grande de estar aqui e a nós, uma satisfação muito grande do resultado alcançado”, concluiu.