Ganhadores da Menção Honrosa Eaic 2018 visitam Parque Tecnológico de Itaipu
Para incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica, o CNPq, que é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, sugeriu que os melhores trabalhos apresentados durante o Eaic, o Encontro Anual de Iniciação Científica da Unicentro, fossem premiados. A sugestão foi acolhida pela universidade em 2017 e, neste ano, além da menção honrosa, os oito estudantes primeiros colocados de cada uma das grandes áreas do conhecimento científico também foram contemplados com uma viagem técnica ao Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu.
Lá eles participaram do FiCiências, uma feira de inovação voltada para pesquisas desenvolvidas por estudantes do Ensino Médio do Brasil, da Argentina e do Paraguai. “As atividades na Itaipu foram interessantes. Eles puderam conhecer o que o Parque Tecnológico de Itaipu, um polo de ciência, tecnologia e inovação. Eles conseguiram ver como que um investimento público pode trazer bons retornos para sociedade, além da geração de energia que eles têm. Eles têm esse Parque Tecnológico que faz a divulgação científica também como uma das atividades principais que eles têm”, conta o professor Ricardo Miyahara, diretor de Pesquisa da Unicentro, que acompanhou os alunos na viagem.
Foram quatro dias de viagem. Além das visitas técnicas, os estudantes também conheceram museus, fizeram um passeio nas Cataratas do Iguaçu e participaram de atividades no Parque Tecnológico de Itaipu. Programação que agradou a acadêmica Giovanna Luiza Hartmann, do curso de Nutrição. Ela apresentou o trabalho intitulado “Adição de farinha de casca de abóbora moranga em hambúrguer bovino – análise físico-química, sensorial e de cocção”, que foi considerado um dos melhores do Eaic 2018.
“Eu achei essa proposta de premiar os melhores trabalhos muito legal, muito interessante porque acaba sendo uma forma de reconhecimento do nosso esforço. Quando a gente é premiado por alguma coisa que a gente fez, que a gente colocou nosso esforço, a nossa dedicação, é um incentivo para querer sempre mais, para sempre querer ser o melhor e acredito que isso também vai influenciar outros estudantes e servir como incentivo para que eles possam também entrar na vida científica”, exalta a acadêmica sobre a iniciativa da premiação.
Outro acadêmico que recebeu a premiação foi o Lucas Monteiro Pellá, do curso de Psicologia. Ele faz iniciação científica voluntária e desenvolveu a pesquisa intitulada “Vidas em Formação: Narrativas de Estudantes de Psicologia Sobre a Experiência na Graduação”. “A gente tinha intenção de tentar entender um pouco como que está sendo a vivência e a experiência dos estudantes em estar aqui no curso de Psicologia. Então, a gente fez grupos com estudantes do terceiro ano, no ano passado, onde eles podiam falar como é que ele estava se sentindo. Ao longo dessas narrativas e do que eles contavam, a gente foi entendendo o que produz essa experiência que, muitas vezes, tem bastante sofrimento, mas também tem bastante apoio em alguns sentidos e que eles acabam encontrando em alguns colegas e em alguns professores um espaço de suporte”, explica o estudante sobre a pesquisa premiada.
Para ele, a viagem também foi um momento de interação entre os estudantes. “Eu achei muito boa, foi muito divertida porque a gente teve uma interação com o pessoal de Guarapuava também ganhou as menções honrosas. Eu não conhecia eles, conheço muito pouco do pessoal de lá, e foi muito gostoso estar com eles”, completa.
O professor Ricardo também destacou a importância da premiação como forma de incentivo para que os alunos se dediquem à pesquisa científica. “O nosso programa de iniciação científica é muito bem qualificado. Para incentivar que a qualificação seja cada vez melhor, a gente tem trabalhado para que tenha alguma premiação que seja de interesse. Para os próximos anos a gente tem essa intenção de manter a atividade e, talvez, expandir para alguma outra atividade além dessa que a gente já tem a parceria”, promete.