Unicentro premia melhores trabalhos de IC desenvolvidos na universidade entre agosto de 2017 e julho de 2018
712 trabalhos foram apresentados no Encontro Anual de Iniciação Científica (Eaic) 2018 da Unicentro. Eles são o resultado das atividades de pesquisa desenvolvidas por estudantes de todos os cursos de graduação da universidade nos últimos 12 meses. E, nesse ano, o Eaic contou com o aperfeiçoamento de uma novidade implantada em 2017: a entrega de uma menção honrosa para os três melhores trabalhos de cada uma das oito grandes áreas do conhecimento científico.
A premiação foi uma sugestão do CNPq, que é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, para aperfeiçoar o programa institucional da IC, prontamente atendida pela Unicentro. “Esse prêmio tem um objetivo de ser um estímulo, de ser algo que tanto o orientador, quanto o estudante bolsista e o da iniciação científica voluntária tenha como desejo poder estar entre os melhores trabalhos avaliados, isto é mais do que uma questão de um orgulho pessoal, é um reconhecimento de que o caminho para a formação do pesquisador, do cientista está em boa direção”, avalia o reitor da universidade, professor Aldo Nelson Bona.
A cerimônia de entrega das menções honrosas fechou a programação do Eaic 2018 e reuniu estudantes, professores-orientadores e os representantes do Comitê Externo do CNPq. Um deles é o professor Marcelo Lancellotti que, pelo quarto ano seguido, esteve na Unicentro avaliando os trabalhos da área de Ciências Biológicas. O bolsista-produtividade também avalia a premiação como um incentivo para o desenvolvimento de trabalhos cada vez melhores. “É uma coisa que, até para vocês no ponto-de-vista de pesquisa, é muito bom, porque dá uma visibilidade para a instituição. É um bom aval para os alunos inclusive, é um incentivo para que eles ingressem na carreira científica”.
Um a um estudantes e orientadores foram chamados para receber as 24 menções honrosas conferidas. E, a partir desse ano, além dos certificados, os três melhores trabalhos de cada grande área do conhecimento também passarão a ser publicados em uma revista. Novidade publicizada durante a cerimônia. Além disso, os oito estudantes primeiros colocados também foram contemplados com uma viagem técnica ao Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu, onde participarão do FiCiência, feira de inovação voltada para pesquisas desenvolvidas por estudantes do Ensino Médio do Brasil, da Argentina e do Paraguai.
Uma das estudantes contempladas foi a Bruna Durat. Ela e a orientadora, a professora Patrícia Giloni, comemoram o primeiro lugar, mas, principalmente, o crescimento intelectual possibilitado pela I-C. “A gente vai adquirindo bastante conceitos importantes, começa a aprender a ter prazos, responsabilidades, a descobrir outros caminhos. o importante é não desistir. Muitas vezes, a gente se preocupa com o trabalho, acha que não vai dar certo, mas com esforço acaba dando certo”, conta Bruna. Já Patrícia afirma que a IC “amplia horizontes em termos da curiosidade científica de verificar que isso pode ser colocado, que essas ideias podem ser testadas, e que esses resultados podem gerar informações que podem contribuir para a qualidade de vida da sociedade. O fato dela receber essa menção honrosa, incentiva já que demonstra que ela está no caminho certo”.
Todos os trabalhos foram avaliadores por três pareceristas ad hoc, todos bolsistas-produtividade e professores de outras instituições de ensino superior brasileiras. A avaliação levou em consideração três fatores preponderantes: relevância científica; qualidade e originalidade; e, também, as aplicações práticas da pesquisa. O retorno de todos eles foi muito positivo. Qualidade que estimula a continuidade do trabalho, segundo o diretor de Pesquisa da Unicentro, professor Luciano Farinha. “A gente sempre estava conversando com eles, sempre avaliaram positivamente e, hoje, confirmou na avaliação final, que nosso programa vem melhorando, vem crescendo”.
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