Direitos Humanos da Criança e do Adolescente é tema de encontro no campus de Irati
Com objetivo de promover os Direitos Humanos da Criança e do Adolescente a partir da perspectiva da tríade Ensino-Pesquisa-Extensão,o Neddij, que é o Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e da Adolescência do campus de Irati, realizou o 1. Encontro de Direitos Humanos da Infância e Juventude. A coordenadora do projeto de extensão e professora do Departamento de Psicologia, Alayde Digiovanni, explica que “eventos como esse possibilitam abrir discussões com pesquisas, com outras universidades a respeito do que está sendo produzido, uma vez que algumas disciplinas não fazem parte do núcleo comum dos cursos, mas esses eventos possibilitam essa relação, tanto dos alunos se aproximarem das coisas que acontecem na realidade próxima quanto mais distante, já que vamos estar com pessoas de vários lugares do Brasil”.
O vice-diretor do campus, professor Erivelton Fontana de Laat, explica que ações que integram diversos órgãos, incluindo a Unicentro, são sempre muito positivas para toda a sociedade. “Mostra algo importantíssimo dentro da universidade que é o fomento de discussões em relação aos direitos sociais de crianças e adolescentes, o papel da universidade em assegurar isso e, também, a justiça nesse contexto todo”, afirma.
A temática dos direitos humanos foi trabalhada por diversos profissionais durante o Encontro, como a assistente social Denise Colin, que, com experiência na formulação de programas de governo relacionados a área, vê como obrigação de todos o respeito e a manutenção dos direitos humanos. “Compreender direitos humanos é compreender a responsabilidade dos estados, da sociedade como um todo e de cada um dos indivíduos sobre o princípio da dignidade da pessoa humana”, defende.
Ana Cecília Vaz é advogada bolsista do Neddij e atuou na organização do evento. Para ela, o principal ponto foi a oferta de diversas facetas dentro da questão dos direitos humanos da criança e adolescente, durante o Encontro. “A gente pensou não só em um foco específico. A gente está trabalhando com a parte da questão da sócio-educação na questão de pensar a punição, pensar a responsabilização mesmo, se existe uma proteção integral, se é efetivo hoje em dia. A gente quis pensar um pouco dessa convivência familiar e comunitária”, detalha.
Alunos de Psicologia aproveitaram a oportunidade para adquirir mais experiência sobre o tema e refletir sobre a questão. “Hoje em dia tem gente que acha que direitos humanos é uma coisa muito banal e acho que a gente psicólogo, que lida com a vida humana, conheça e saiba os fundamentos dessa área”, afirma a estudante do primeiro ano, Leticia Lopes. Já para o estudante do quarto ano, Pedro Henrique Morais, o Encontro é uma forma de aprofundar o conhecimento obtido em sala de aula. “Isso é importantíssimo para a nossa formação, para trazer um pouco mais para o concreto essas questões que a gente discute em sala de aula”.