Unicentro recebe Encontro de Educação do Campo

Unicentro recebe Encontro de Educação do Campo

Com a proposta de debater e criar conteúdo sobre a educação no campo, a Unicentro sediou o IV Encontro Itinerante da Rede Latino-América de Estudos e Pesquisas Marxistas em Educação do Campo. Professores e pesquisadores das universidades federais da Fronteira Sul (UFFS); do Paraná (UFPR); de Santa Catarina (UFSC); e, também, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) estiveram durante dois dias no Campus Santa Cruz para refletir e compreender a educação do campo.

A participação da Unicentro se deu pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e pelo Movecampo, que é o Grupo de Pesquisas Movimentos Sociais e Educação do Campo. O líder do grupo, professor Marcos Gehrke, define o encontro como um meio de buscar o cooperativismo em agroecologia. “Ele não tem a preocupação a única e exclusivamente em fazer pesquisa por uma produção bibliográfica, mas é produção de conhecimento ajudar a transformar a realidade”.

Grupos de pesquisa definiram metas para 2019 (Foto: Márcio Nei dos Santos)

Durante o encontro, foram definidas as ações prioritárias para o próximo ano para os pesquisadores envolvidos. Uma das convidadas para a formação foi a pesquisadora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Eliane Tomiasi. Ela abordou o tema “Unidade e diversidade no campo (re)sistência: uma questão de método”. ““É dentro da perspectiva dos diálogos com a educação do campo e dentro dos temas da agroecologia, do cooperativismo, da agroecologia e da educação do campo, é possível encontrar denominadores comuns em áreas de atuação tão distintas, quanto pode ser o Direito, Serviço Social, a Filosofia, Matemática, a Geografia, Agronomia. Eram tantos profissionais que foi muito desafiador fazer costura e pensar no método na perspectiva da diversidade”, afirma.

A compreensão da realidade de quem vive no campo foi uma das questões mais debatidas, conforme o participante e professor da Universidade Federal da Fronteira Sul, Vitor de Moraes. “Não há como a gente compreender as questões da Educação do Campo sem compreender então a questão agrária. Mesmo essa dualidade criada entre campo e cidade ela perpassa a questão agrária, porque independente de quem reside no campo ou na cidade, as pessoas estão permeadas o seu cotidiano pelas questões agrária. A questão da cooperação, a questão de gênero, na questão da luta de classes no campo, são elementos chaves para a gente continuar pesquisando”.

A professora Ana Cristina Rammel, da Universidade Federal da Fronteira Sul, ressalta que o planejamento para a elaboração da pesquisa em educação do campo foi uma forma de cooperar a partir das ideias expostas no encontro. “A gente já deu um salto qualitativo. Agora, esperar o resultado desse planejamento para gente avançar no trabalho”.

Durante o evento, foram expostos produtos produzidos pelo grupo de pesquisa em Educação do Campo da Unicentro.

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