Blitz em bares foi uma das ações do Maio Amarelo desse ano
Na teoria, todo mundo sabe que bebida e direção são coisas que não combinam. Mas essa conscientização, nem sempre, é o que se vê pelas ruas. É por isso que uma das ações do Maio Amarelo foi uma espécie de blitz em bares da cidade. Os organizadores convidaram quem estava bebendo a fazer o teste do bafômetro. E os resultados encontrados estavam acima do permitido pela lei. “O índice permitido de álcool é 0,0. Se estiver até 0,33, é uma infração de trânsito, mas não dá prisão. Passando disso, ele será autuado e depois vai responder a um processo por embriaguez. A partir de 0,34 a carteira de motorista é recolhida e o direito de dirigir é suspenso por 12 meses”, detalha Mary Amadiu, do Detran de Guarapuava.
Lucas Snack foi uma das pessoas que topou fazer o teste. O aparelho usado no bafômetro acusou que ele já havia excedido todos os limires. Por isso, o estudante ganhou o adesivo de “Passageiro da vez”, reforçando a ideia de que não dá para misturar bebida e direção. “Já dava prisão! Por isso que a gente vem de Uber, para não ter problema e ir tranquilo”, afirma.
E a ação não parou no teste do bafômetro. Uma equipe de profissionais caracterizada com ferimentos pelo corpo, mostrou o que a embriaguez no trânsito pode provocar. Quem participou, entendeu o recado. “Bebeu, não dirige! Eu tenho carro, mas eu vou a pé para casa, sem pegar de motorista. Importante estar consciente, não bater e não fazer besteira com ninguém” avalia o estudante Henrique Grech.
Em 2018, o Maio Amarelo tem como tema “Todos somos o trânsito” e, em Guarapuava, a campanha tem a participação da Unicentro. Afinal, desde o ano passado, a Universidade faz parte do Comitê Permanente de Educação para o Trânsito. Para a professora Maria Regiane Trincaus, coordenadora da Clínica de Órtese e Prótese da Instituicão, participar dessas ações é uma forma de trabalhar não só o atendimento às vítimas do trânsito, mas também a parte de prevenção de acidentes. “Não adianta a gente só pegar as vítimas depois, a gente precisa trabalhar também com a prevenção do acidente”, defende a professora do Departamento de Enfermagem.