Unicentro recebe visita de representante de Universidade francesa, parceira do Brafagri

Nos últimos anos, a Unicentro concentrou esforços na promoção da sua internacionalização e, pouco a pouco, novos convênios foram firmados, programas somados e, assim, a mobilidade vem ganhando espaço. Uma das ações de sucesso nesse sentido é a participação no Programa Brasil-França Agricultura, o Brafagri, desenvolvido entre universidades brasileiras e francesas e voltado, estritamente, para a área de Agronomia. Desde que a Universidade aderiu ao Programa, 14 estudantes do cursos de Agronomia, lotado no Campus Cedeteg, já passaram por processo de mobilidade em instituições de ensino superior francesas.

Durante a visita, alunos que já participaram do programa compartilharam suas experiências (Foto: Márcio Nei)

Um deles desses intercambistas é o Christian Lopes, que passou 11 meses em Lyon. Na volta à Unicentro, ele concluiu a graduação e, hoje, é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia. A experiência com a cultura, o idioma e com o sistema de educação foram primordiais para seu crescimento profissional, acadêmico e pessoal . “O Isara, o Instituo onde eu fiz mobilidade, tem muitas parceiras com empresas, que procuram a Universidade. Além disso, o contato com a agricultura francesa, que é bem diferente da que a gente tem aqui. A diversidade deles e dos produtos locais. As preocupações deles, que são diferentes das nossas. Eu acredito que toda essas questões agregaram uma visão diferente para o assunto que eu estou pesquisando. Então, a mobilidade é importante para expandir nosso conhecimento e pensar de uma forma diferente o mesmo assunto”, avalia.

O Brafagri foi renovado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A Unicentro segue participando do Programa e, por isso, já realizou, nesse ano, um processo de seleção entre os estudantes interessados no intercâmbio em instituições francesas. Agora, os quatro selecionados internamente aguardam a avaliação das universidades francesas, como o Isara-Lyon, que recebeu Christian. Por isso, um de seus professores-pesquisadores, Emilian Pax, esteve na Unicentro para conhecer a nossa estrutura.

Emilian Pax, do Isara, de Lyon (Foto: Márcio Nei)

Segundo o docente, esse contato dos alunos brasileiros com a realidade acadêmica e de mercado francesa possibilita trocas e a abertura de oportunidades profissionais. Do mesmo modo, defende que os estudantes franceses também são beneficiados pelo convívio “É muito enriquecedor para todos. Para os alunos brasileiros é uma maneira de conhecer uma outra cultura, mas também uma outra maneira de fazer negócio, de fazer agricultura, produzir alimentos”.

Emilian também disse que várias empresas no Brasil estão a procura de profissionais para melhorar o processamento, o rastreamento e a qualidade dos produtos nacionais. E, nesse aspecto, o período que os alunos passam na França é extremamente enriquecedor, como corrobora a professora de Departamento de Agronomia e coordenadora institucional do Brafagri na Unicentro, Cacilda Marcia Duarte Rios. “O quanto que eles elogiam os alunos da Unicentro em questão de comprometimento, em questão de responsabilidade com o que eles se propuseram a fazer no intercâmbio. E para a Unicentro é muito importante essa visibilidade fora do país. Então, quer dizer, tem uma visibilidade boa, os alunos preparados e bem comprometidos”.

Comprometimento que o Emerson Eurich Sprote, acadêmico de Agronomia da Unicentro que está em mobilidade na França pelo Brafagri, faz questão de demonstrar durante toda sua estadia. Para ele, o conhecimento adquirido lá, vai abrir oportunidades tanto no mercado de trabalho, quanto na pós-graduação. “O simples fato de fazer um intercambio no exterior e agregar isso ao seu currículo, com certeza, já é um grande diferencial, porque pode abrir portas e oportunidades de emprego no futuro”, avalia.

A Jessica Caroline Miri é uma das quatro selecionadas da Unicentro para a realização do intercâmbio no segundo semestre. Enquanto aguardo, ela destaca suas expectativas. “A grade curricular deles é bem diferente da daqui. Eu acho que vai ser muito bom, então, para agregar conhecimento, sobretudo, na parte técnica; além de aprender uma nova língua também”.

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