Primeira turma da Residência em Clínica Médica da Unicentro conclui atividades
Uma das grandes conquistas da Unicentro nos últimos anos, foi a implantação do Programa de Residência Médica, na área de Clínica Médica. Instituído em 2015, o curso é uma especialização, sob a forma de treinamento em serviço, com duração de dois anos. Os primeiros residentes estão finalizando o período de formação agora e, de acordo com o coordenador do Programa na Unicentro, professor David Figueiredo, a avaliação dos resultados alcançados no período é muito positiva. “Foram dois anos de um grande aprendizado para o corpo docente – que é formado por médicos preceptores – e foi um período de grande crescimento também. Então, a gente percebe que os diretamente envolvidos se sentem estimulados à atualização, ao estudo, à formação e à adequação do conhecimento. Então, foi um período que trouxe esse potencial de capacitação e uma atualização desses médicos”, afirma.
Marcella Rocha Gomes é uma das residentes que está finalizando as atividades no Programa. Para ela, a boa formação recebida foi determinante para o ingresso em outras residências voltadas para a área médica em que deseja se especializar. Ela foi aprovada em quatro concursos, um realizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, outro pela Universidade Federal de Santa Catarina, um terceiro pela Associação Médica Paranaense e o último pela Irmandade Santa Casa de Londrina. “Acredito que a base daqui foi fundamental para o sucesso e aprovação desses outros concursos. Estou muito satisfeita com a qualidade da Residência e saio daqui muito feliz. Eu acredito que todo profissional de saúde deve passar por essa formação complementar. A residência aqui em Guarapuava nos surpreendeu porque nos deu uma base muito sólida de conhecimento, de experiência, de crescimento não só profissional, como pessoal também. Foi uma base muito importante para a próxima subespecialidade”, garante.
A residente Larissa Ferreira Rocha também está terminando as atividades na Unicentro e, agora, deve dar continuidade a sua formação na área de Hematologia. Para isso, deve escolher uma das três instituições em que foi aprovada: a Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, no interior de São Paulo; a Universidade Federal de Santa Maria e a Universidade Federal de Passo Fundo, ambas no Rio Grande do Sul. Do período na Unicentro, a médica destaca a qualidade da formação oferecida pelo Programa de Residência em Clínica Médica e o comprometimento dos médicos preceptores do curso. “Me deparei com excelentes profissionais – capacitados, humanos -, em busca de aprendizado e, também, de nos ensinar como ver e entender o paciente como um todo. Durante esses dois anos, eu pude perceber o quanto eu cresci e me aperfeiçoei. Durante a faculdade, nós vemos muito a teoria, onde nos deparamos com a necessidade de buscar especialização que, em conjunto com a prática bem embasada, claro, nos torna um profissional referência e de qualidade”.
Também encerrando a etapa de Residência em Clínica Médica na Unicentro, Valmor Issii Giavarina garante que a base de conhecimento recebida durante esses dois anos possibilitou que ele dê continuidade à formação. “Fui aprovado pelo Hospital Evangélico de Curitiba, pelo Hospital Evangélico de Londrina, pela Santa Casa de Londrina, pela Santa Casa de Curitiba, pela PUC Paraná, pela Santa Casa de Ponta Grossa e pelo Hospital das Clínicas de Brasília para a especialidade de Nefrologia. Agora, serão mais dois anos de estudo. Essa residência, que leva o nome da Unicentro, nos agregou um conhecimento para continuarmos nossa jornada”, acredita.
De acordo com o professor David Figueiredo, na última seleção, as cinco vagas para novos residentes foram preenchidas e as atividades dessa nova turma devem iniciar nesse mês de março. Ele ainda destacou que a residência, além de beneficiar e capacitar novos médicos, também é uma oportunidade de atualização para os médicos que já atuam na região, o que gera benefícios também para a população. “Todas as quartas-feiras temos aulas à noite, em que qualquer médico pode participar, inclusive algumas vagas disponibilizadas para a Secretaria de Saúde. Além disso, temos discussões de artigos nas quintas-feiras e, uma vez por mês, debate sobre doenças tireoidianas. São todos momentos e espaços abertos ao público médico em geral e ao público da área de saúde, que acabam funcionando como um curso de capacitação continuada. Então, isso tem um impacto direto para a região”, conclui.