Projeto de manejo e conservação do solo e da água é contemplado por Edital da Fundação Araucária

Projeto de manejo e conservação do solo e da água é contemplado por Edital da Fundação Araucária

Um dos projetos da Unicentro que foram aprovados no último edital público lançado pela Fundação Araucária por meio do Programa da Rede Paranaense de Apoio à Agropesquisa e à Formação Aplicada é o de “Manejo e conservação do solo e da água na região centro-sul”, coordenado pelo professor Cristiano André Pott, do Departamento de Agronomia.

A ideia para o desenvolvimento da pesquisa surgiu a partir de debates entre professores e especialistas na área de solos, buscando compreender as necessidades e os cuidados no monitoramento do solo e da água no estado do Paraná. O projeto possibilitará que os agricultores entendam como se dá a degradação do solo e auxiliará no desenvolvimento de métodos para diminuir e até mesmo extinguir os processos de erosão nas propriedades agrícolas.

Resgate dos solos com erosão é objetivo do projeto

O projeto nasceu de discussões sobre o resgate da conservação do solo, por parte de diferentes pontos de vista, tanto dos pesquisadores e professores e também pelos agricultores, que estavam sendo multados ou notificados por problemas de erosão nas lavouras. Então, o projeto surgiu dessa necessidade de se rediscutir a conservação e repensar as práticas conservacionistas capazes de solucionar os problemas de maneira local”, explica Pott.

Para que a pesquisa possa ser realizada, equipamentos de monitoramento são instalados em uma área rural da região de Guarapuava. Esse acompanhamento possibilita a compreensão de como o fenômeno da erosão se dá. “A bacia hidrográfica deve ter algo em torno de 200 hectares, o que equivale em torno de dois quilômetros quadrados. Não é uma bacia muito grande, no entanto, ela precisa estar longe da zona urbana, ser uma bacia com características da agricultura nos moldes que estão sendo seguidos na região de Guarapuava, com o sistema que a maioria dos produtores daqui utiliza”, comenta.

O valor destinado ao projeto é de R$ 807 mil para a compra de equipamentos e pagamento de pessoal especializado. “A execução do projeto envolve a aquisição de equipamentos e de contratação de uma equipe de apoio técnico para a efetivação do trabalho no campo”, explica o professor Cristiano.

Para o professor Pott, o desenvolvimento do projeto representa a oportunidade do trabalho universitário contribuir com a realidade local e regional. “A gente espera melhorar o sistema de recomendação de terraceamento, por exemplo, para o estado do Paraná e que pode servir, inclusive, como modelo para o país. A expectativa é grande e positiva de fazer parte disso”, vislumbra o pesquisador.

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