Com apoio da Fundação Araucária, Unicentro desenvolve cinco pesquisas visando a conservação do solo
A Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná, por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação, busca promover o desenvolvimento social, econômico e ambiental do nosso Estado. Para isso, desenvolve programas que possibilitam o financiamento de pesquisas em diversas áreas. Um deles é o Programa da Rede Paranaense de Apoio à Agropesquisa e Formação Aplicada, que existe por meio de uma parceria entre a Fundação Araucária, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná, o Senar.
Na última chamada pública desse programa, a Unicentro teve cinco projetos aprovados. Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Marcos Ventura Faria, essas aprovações são motivos de comemoração. “A aprovação desses cinco projetos, que receberão em um montante significativo de recursos, significa que a Unicentro possui docentes e pesquisadores qualificados e alinhados com as demandas regionais do Estado. Certamente, é uma oportunidade importante para o desenvolvimento dos estudos e a capacitação nessa área”.
Os projetos são voltados ao manejo e conservação do solo e serão desenvolvidos em rede, em sete locais do estado. Dos cinco trabalhos contemplados na Unicentro, quatro são de professores lotados no Departamento de Agronomia – Cristiano André Pott; Marcelo Marques Lopes Muller; Sebastião Brasil Campos Lustosa e Leandro Rampim. Além deles, também foi contemplada a pesquisa da professora Adriana Knob, do Departamento de Ciências Biológicas. Para a realização desse trabalho, o financiamento prevê a liberação de R$ 1,8 milhão, destinando um valor específico para cada projeto.
Para o professor Cristiano André Pott, coordenador do projeto intitulado “Manejo e conservação do solo e da água na região Centro-Sul do Paraná”, esse recurso é fundamental para a execução dos trabalhos. “Existe todo um custo de execução do projeto e esse, talvez, seja o grande mérito de conseguirmos participar do projeto porque os projetos de conservação são caros, não se consegue trabalhar só dentro da Universidade, tem que ir até o campo, tem o custo de deslocamento e de todo o processamento dessas análises e, muitas delas, feitas com equipamentos um pouco mais caros que não se consegue comprar com um financiamento pequeno”, destacou.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Marcos Ventura Faria, destacou ainda que ter um trabalho na área de conservação e manejo de solos sendo desenvolvido de forma integrada entre os pesquisadores é um benefício não só para a Universidade, mas também para os agricultores da região. “Considerando que o Paraná é um Estado com forte atuação na atividade agropecuária, então, esses projetos vem contribuir para o desenvolvimento do conhecimento e orientações de práticas agrícolas que possam consolidar o desenvolvimento sustentável nesse setor”.