Políticas de gestão da educação é temática central de Seminário de Pedagogia
O Brasil atravessa grandes mudanças em suas diretrizes educacionais. E para compreender a nova realidade, o 8º Seminário de Pedagogia abordou o tema “Políticas e gestão da educação: as novas orientações legais e seus reflexos na formação inicial do pedagogo”. “A gente está vivendo um momento bastante complexo das políticas educacionais, várias legislações estão sendo aprovadas e vão interferir diretamente na formação do pedagogo, como a reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum”, explica a coordenadora do evento, professora Michele Fernandes Lima, sobre o porque da escolha da temática.
A palestra de abertura ficou por conta do professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Paulo Fioravante Giareta, que se propôs a apresentar um olhar plural para o tema. “Quando você traz um pesquisador que está envolvido com instituições de outros estados, por exemplo, como é meu caso, então você tem leituras de outras realidades, de outros pesquisador e, também, de outros estados, de outros espaços de formação pedagógica”.
A chefe do departamento de Pedagogia do Campus de Irati, professora Nelsi Antonia Pabis, comenta que uma das características do seminário é sempre buscar temas da atualidade para que, assim, todo o corpo docente e acadêmico possa compreender o que vem pela frente na atuação do pedagogo. “Nosso objetivo, sempre, é discutir os temas da atualidade. E nós estamos, agora, diante de um momento de incertezas. Estamos aqui com novas orientações, algumas aprovadas, outras em estudo, e não sabemos como é que vão ser as orientações legais”.
A professora Nelsi também defende que, mesmo com todas as mudanças que estão por vir, a missão do Departamento de Pedagogia e da Unicentro segue sendo formar os melhores profissionais. “Independente das orientações, nós temos o compromisso com a melhor formação do curso, com o melhor profissional para nossa região, porque precisamos melhorar os índices de desempenho nas avaliações e, muito mais que isso, é o compromisso com a formação do cidadão”, afirma.
O estudante Jonathan Bortoletto acredita que o Seminário, além de uma semana de aprendizado, é uma forma de luta contra possíveis retrocessos na educação. “A gente vai ter que trabalhar de uma forma diferente para tentar fazer com que não aconteçam tantos retrocessos assim, lutar para que isso não venha se efetivar da pior forma”.