Integrantes dos oito grupos PET da Unicentro participam de encontro durante a Siepe
Umas das atividades que fez parte da Siepe – a Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão da Unicentro – foi o Interpet, um encontro que os reuniu integrantes dos oito Programas de Educação Tutorial (PET) da nossa Universidade. “O PET tem como objetivo principal dar uma formação integral para o aluno. Então, dentro da Universidade, na parte de ensino, pesquisa e extensão, normalmente, eles trabalham em monitoria, em plantões auxiliando os alunos das primeiras séries visando o combate a evasão, evitando a reprovação e a retenção dos alunos. Na formação, com minicursos, dias de campo e visitas técnicas. E também tem a parte de extensão que é feita. E isso auxilia a formação acadêmica do aluno”, explicou a professora Cacilda Rios Faria, tutora do PET Agronomia.
O objetivo do Interpet desse ano foi promover a troca de experiências entre ex-petianos e alunos que fazem parte do programa atualmente. Em uma mesa redonda, os egressos contaram um pouco sobre a vivência no Programa enquanto eram acadêmicos e como ter participado do PET refletiu em suas vidas profissionais. “Participar do PET foi muito positivo porque, desde o início, eu busquei fazer algo diferente dentro da graduação e o Programa de Educação Tutorial te faz fazer coisas diferentes. Então, você sempre vai estar desenvolvendo atividades, tendo contato com profissionais da área e isso, querendo ou não, é importantíssimo, porque depois que você sai formado, você não está perdido; você já teve essa experiência na graduação e na hora de ir para o mercado de trabalho você está mais preparado”, contou Paulo Henrique Matchula, egresso do curso de Agronomia e ex-petiano.
O relato dos ex-petianos de suas experiências animou o acadêmico Gean Sales, do terceiro ano do curso de Geografia. Ele faz parte do PET há um ano e também já está percebendo os benefícios que o Programa proporciona aos acadêmicos. “No primeiro e no segundo ano da minha graduação eu não tive a oportunidade de vivenciar a Universidade. Ao contrário, quando eu entrei no PET, eu tive a oportunidade de participar de eventos, tive a oportunidade de fazer excursões. O programa abriu oportunidades de saber o que é vivenciar essa Universidade”, destacou.
Quem também acompanhou a atividade de integração foi a estudante Rafaela Ribeiro, do PET Química. Ela se interessou pelo programa devido à oportunidade de trabalhar, principalmente, em ações que vão além das salas de aula. “No PET, procuramos desenvolver trabalhos de pesquisa, extensão e ensino. Uma das coisas importantes que a gente faz é ir aos colégios estaduais aqui da cidade e ver o que eles têm lá de equipamentos, por exemplo, e ajudar, dar um auxílio para eles com palestras e cursos”.
O encontro contou também com a participação dos tutores dos oito programas. O de Filosodia, por exemplo, é coordenado pelo professor Gilmar Szczepanik. “O papel do tutor é extremamente importante para auxiliar o desenvolvimento das atividades dos alunos. Ele tem um papel legal que é coordenar as atividades, fazer o planejamento e a prestação de contas junto ao MEC (Ministério da Educação). Em termos institucionais, o papel é muito mais de promover a participação dos estudantes para que eles possam desenvolver, de um modo geral, todas as suas potencialidades”.
Além de falar sobre o trabalho realizado pelos Programas, o Interpet também foi importante para promover a interação entre os grupos PET dos três campi da Instituição. “Temos grupos no Cedeteg, no Santa Cruz e em Irati. São grupos de áreas diferentes. Então, esse é o momento onde eles fazem uma integração dessas experiências e a integração dos próprios componentes dos grupos PET da Unicentro”, ressaltou a professora Cacilda Rios Faria.