Caminhada Rosa mobilizou professoras, funcionárias e estudantes da Unicentro

Caminhada Rosa mobilizou professoras, funcionárias e estudantes da Unicentro

O Outubro Rosa é um movimento internacional. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mamas. Este ano, mais uma vez, a Unicentro aderiu a campanha e promoveu diversas ações de conscientização, uma delas foi a Caminhada Rosa, atividade que reuniu mais de 100 pessoas em prol da conscientização pela vida. “Todo ano o Campus faz alguma coisa. A gente tem a tradição das fitas, teve um ano que a gente transformou o hall de entrada em rosa. Agora, esse é o primeiro ano que, efetivamente, a gente faz algo mais participativo, mais efetivo no que diz respeito à sensibilização das pessoas na prevenção do câncer de mama”, conta o diretor do Campus Santa Cruz, Ademir Juracy Fanfa Ribas.

O hall de entrada do Campus Santa Cruz foi o local de concentração para caminhada. Além de professores e agentes universitários da Unicentro, a comunidade externa também marcou presença. A professora Aracelis Avelar participa, regularmente, de caminhadas e corridas, mas nessa ela não veio sozinha. “Hoje veio minha mãe, minha comadre e os filhos. Todos para apoiar a causa, apoiar o outubro rosa”.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2016 foram registrados mais de 57 mil casos de câncer de mamas no Brasil. Por isso, a conscientização para a prevenção é tão importante. E esse também foi um dos objetivos da Caminhada Rosa. Para isso, mulheres que venceram o câncer relataram suas experiências de vida. Histórias como a da empresária Margarida Andrade que descobriu o tumor em 2013, enquanto fazia o auto-exame. “Na ocasião, quando eu descobri, estava acompanhando uma amiga em tratamento e isso, esse contato que eu estava tendo com ela, fez com que eu ficasse ligada, fez com que eu ficasse atenta e não deixasse meu auto-exame de lado”, relembra.

O auto-exame tem o objetivo de fazer a mulher apalpar detalhadamente as mamas, o que facilita a percepção de qualquer alteração. A biomédica Marina Marcondes explica como realizar o procedimento e ressalta que ele deve ser feito lopo após o fim ciclo menstrual. “Se tocar, levantar os braços, ver se a textura está normal, se os mamilos estão normais, tamanho dos seios também, e se não está saindo nenhuma secreção, sendo líquido claro amarelinho ou até mesmo sangue”, detalha.

Detectado algum nódulo ou outra alteração, a primeira atitude deve ser buscar um médico e solicitar a mamografia e a ecografia. Para Margarida, a agilidade na confirmação da doença foi essencial para o sucesso do tratamento. Por isso, a empresária alerta as mulheres para procurarem ajuda o mais cedo possível. “Se você tem dificuldades de, de repente, chegar nesse atendimento, nessa consulta médica peça ajuda. Solicite os seus exames, solicite a sua ecografia, a sua mamografia e exija o acesso ao tratamento. Quanto mais rápido, mais perto de você está a cura”.

Deixe um comentário