Atividade da Campanha Outubro Rosa, sessão de cinema aborda a luta contra o câncer de mamas

A reflexão e a conscientização como ferramentas para a prevenção e para o rápido diagnóstico do câncer de mamas. Isso é o que busca a campanha mundial Outubro Rosa. Na Unicentro, ao longo desse mês, foi realizada uma série de atividades voltadas para a comunidade acadêmica procurando chamar a atenção para o tema. Uma delas foi organizada pela Pró-Reitoria de Recursos Humanos, através do Programa de Valorização e Relacionamento dos Servidores da Unicentro (Provars).

Atividade de conscientização contou com a exibição do filme “Uma chance para viver”

O Cine Unicentro abriu as suas portas para professoras e funcionárias da Instituição para a exibição do longa-metragem “Uma Chance para Viver”. Baseado em fatos reais, o filme conta a trajetória de pesquisa do médico Dennis Slamon no desenvolvimento de um novo medicamento para o tratamento do câncer de mamas. A droga, chamada Herceptin, ao contrário da quimioterapia, atuaria diretamente na destruição da célula cangerígena.

Uma das servidoras que participou da sessão foi Josiane Kolc. Ela teve câncer de mamas e, durante o tratamento, utilizou o Herceptin para o combate a doença. “Quando tive câncer, em 2008, não sabia que existia tipos de câncer de mama. Depois de vários exames, o médico me receitou esse tratamento: usar durante 50 semanas o Herceptin. E hoje eu estou com nove anos pós-câncer e não tenho nada mais” conta.

Informativos sobre a prevenção e o tratamento foram distribuídos antes da sessão (Foto: Luiz Felipe Panozzo)

Além da exibição, as mulheres também receberam orientações referentes à prevenção do câncer de mama e, também, de colo de útero. As instruções foram repassadas por estudantes do terceiro ano do curso de Enfermagem da Unicentro. “Nós fazemos um trabalho de prevenção e conscientização junto aos funcionários da Unicentro, trabalhando a qualidade de vida do trabalhador. E é necessário parar um pouco do momento de seu trabalho e refletir”, avalia a psicóloga da Instituição e organizadora da ação, Daniela Haag Coelho.

Para Josiane, o conhecimento ajuda não somente na prevenção, mas também na fase de tratamento da doença. “Eu passei por isso. Tudo que é desconhecido causa medo. Daí, a importância dessas ações, para o pessoal conhecer mais como que funciona a doença, e quais os tratamentos que existem hoje”, destaca.