“Cultura e Café” tem novidades em 2017
Promover as atividades culturais a partir de ações simples e despretensiosas é o objetivo do projeto “Cultura e Café”. Iniciado no ano passado, ele tem continuidade nesse ano de 2017. “A ideia é continuar, sempre buscando renovar um pouquinho”, contou a diretora de Cultura da Unicentro, professora Érica Dias Gomes.
Renovação que já foi percebida pela comunidade acadêmica da Unicentro logo na segunda edição do Cultura e Café desse ano. Quem participou da atividade no mês de abril teve três surpresas. A primeira delas foi o local de realização: o hall de entrada da Universidade. Quem chegava à Unicentro já se deparava com uma exposição de games antigos, consoles e jogos contavam a história dos eletrônicos. Mas mais do que ver, os visitantes podiam experienciar. O Cauan Eduardo Camargo, de 12 anos, não deixou a oportunidade passar. “Foi muito legal. Eu aprendi mais sobre essas coisas que tinham no passado”, vibrou.
Outra inovação foi a inserção de desafios mensais. O primeiro deles foi o de cosplays. O professor Carlos Roberto Machado, do Departamento de Pedagogia, veio de Capitão Escarlate. “Nós estamos tentando atrair o pessoal, trazer os jovens e estimular eles a fazerem cosplay, e também trazer essa atividade cultural para a feira”, disse. E para a edição de maio, outra provocação já está lançada. O jogo agora é fazer gifs ou bumerangues em redes sociais com o tema cosplay.
Apesar das novidades, as ações iniciais – microfone livre e Feira do Risco – serão mantidas já que são a essência do Cultura e Café. O acadêmico Marcos Holy, por exemplo, não desperdiçou a chance de mostrar sua arte. “Eu gosto de passar o meu felling, o que eu estou sentindo. O ambiente universitário tem sempre uma aceitação, sabe? De um som diferente… A galera aceita e parece que tem curiosidade de ouvir. Então, acho que eu me sinto confiante de mandar um som aqui. Me sinto em casa”, reitera. E vai continuar sendo assim. A cada Cultura e Café o microfone seguirá aberto para quem quiser expor trabalhos musicais ou poemas.
A Feira do Risco também seguirá como atividade mensal, expondo e comercializando produtos impressos alternativos. O Jonathan Bemol, por exemplo, expôs um fanzine sobre arte. “O artista tem uma página para publicar o que ele quiser – seja poesia, fotografia ou, simplesmente, dizer o que ele quer. Quem quiser comprar, pode pagar o quanto quiser”, explica.
Andy Troc também participou da Feira do Risco. Ele cria objetos de decoração em 3D. “Está sendo muito legal. O pessoal está bastante curioso para ver a máquina, ainda é uma coisa que chama muito atenção, a impressora 3D. A recepção está sendo muito boa, estou muito feliz”, relata.
A terceira edição do Cultura e Café de 2017 já tem data marcada: 18 de maio, a partir das 17h30, no campus Santa Cruz. Quem participar do desafio do mês estará concorrendo a prêmios.