Campus Irati recebe visita de professora da Universidade do Porto

A professora Rosa Nunes participou de momentos importantes da história recente de Portugal (Foto: Coorc)

A professora Rosa Nunes participou de momentos importantes da história recente de Portugal (Foto: Coorc)

O campus Irati da Unicentro recebeu a visita da professora da Universidade do Porto, Rosa Soares Nunes. Docente da Faculdade de Psicologia e Ciência da Educação, ela ministrou palestras e realizou discussões junto a professores que integram grupos de pesquisa. A vinda da pesquisadora para a Unicentro se deu por meio do professor do Departamento de Psicologia, José Alexandre de Lucca.
José Alexandre ressalta que Rosa assistiu e participou de alguns processos da Revolução dos Cravos, em Portugal, no ano de 1974. Ela também acompanhou de perto o desenvolvimento das políticas educacionais portuguesas, esteve envolvida com o Fórum Social Íbero-Americano de Educação e com projetos de inclusão pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Rosa Nunes foi orientadora do professor da Unicentro José Alexandre (Foto: Coorc)

Rosa Nunes foi orientadora do professor da Unicentro José Alexandre (Foto: Coorc)

“Uma profissional com uma história de muito gabarito, competência e reconhecimento, e de muitos enfrentamentos também, por conta do fascismo salazarista, na época pré-revolução, em 1974, e o contragolpe de 1975, quando o Partido Comunista perde o poder. Acho importante destacar esse momento porque não há quem não cite 1974 como um ponto de inflexão para as mudanças políticas e sociais portuguesas. É um gérmen de democracia e igualdade social que foi implantado e que resiste até hoje”, acrescenta o professor.
Além das palestras ministradas a professores e acadêmicos do campus Irati, Rosa Nunes participou de atividades a campo conhecendo alguns faxinais da região, e debateu sobre o tema “Internacionalização no âmbito universitário: ganhos, desafios e potencialidades no campo da pesquisa”, junto a professores de grupos de pesquisa e laboratórios do campus. “De fato é muito gratificante ver aqui um potencial de desenvolvimento a esse nível, uma produção do conhecimento impressionante. Isso porque as coisas estão muito estereotipadas, burocratizadas, e ali realmente está uma outra riqueza, um grande potencial”, avalia a professora.

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