Equipe da Agência de Inovação repassa álcool gel para o NRE de Guarapuava. (Foto: Maíra Machado)
Há mais de uma década a produção de álcool gel pela Agência de Inovação da Unicentro (Integ) vem beneficiando a comunidade paranaense, em especial, a de Guarapuava. Nesse ano, em que o Brasil vive um surto de H1N1, o álcool gel tem uma importância social ainda maior. Isso porque é o produto produzido no campus Cedeteg que é utilizado nas escolas da cidade para a assepsia das mãos, evitando a proliferação da doença e a contaminação pelo vírus. Por isso, na última segunda-feira, 2, a Unicentro repassou 400 quilos do produto ao Núcleo Regional de Educação (NRE), que vai fazer a distribuição entre as escolas estaduais localizadas em Guarapuava.
Quem esteve na Integ para receber o álcool gel foi a professora Silvia Zanette. Ela anunciou que a doação será encaminhada a 68 unidades de ensino, beneficiando aproximadamente 30 mil alunos. De acordo com a professora, as escolas já vêm realizando um trabalho conscientização quanto ao uso do álcool em gel como forma de prevenção. “Nós temos orientado as escolas quanto a assepsia das mãos das crianças há muito tempo, mas com a chegada do inverno o problema aumenta. Então, além de fazer a higienização das mãos com sabonete líquido nos banheiros, os diretores também já estão orientados a realizar a assepsia das mãos em sala de aula, com o álcool em gel”, afirmou.
Álcool gel produzido na Unicentro, seguindo o protocolo da Anvisa. (Foto: Maíra Machado)
De acordo com o chefe da Divisão de Projetos da Agência de Inovação da Unicentro, Maico Cunha, serão fornecidos ao NRE 400 quilos de álcool em gel. Ele ressaltou ainda que a Integ, nesse ano, já repassou o produtos para as escolas municipais, através da Secretaria Municipal de Educação de Guarapuava, e que atende outras entidades. “Temos atendido também a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Detran e a própria Receita Federal”.
O álcool gel é produzido no campus Cedeteg da Unicentro, a partir de bebidas apreendidas pela Receita Federal e doadas à universidade. O projeto foi desenvolvido atendendo a uma demanda da Receita Federal, para dar um destino ecológico e socialmente correto às bebidas clandestinas e/ou irregulares. Vale lembrar que a fórmula do produto segue o protocolo da Anvisa, que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e, por isso, ele é recomendado para a prevenção da H1N1.