‘Festival de Brinquedos Cantados’ mobiliza crianças de escolas públicas em Irati
Mais de 300 crianças de escolas municipais de Irati participaram do Festival de Brinquedos Cantados, realizado no Câmpus Irati da Unicentro, no mês de outubro. A ação fez parte do trabalho de conclusão de curso da acadêmica Mariane Chasco, orientada pela professora Debora Gomes, chefe do Departamento de Educação Física.
Com direito a coreografia e fantasias, as crianças apresentaram canções que marcaram gerações, entre elas ‘O Cravo e a Rosa’, ‘Escravos de Jó’ e ‘Pirulito que bate bate’. “O brinquedo cantado envolve cantigas de roda, canções de ninar, músicas culturais. São todas essas brincadeiras que fazem parte do cotidiano das crianças”, explica Mariane.
acadêmica defende que o brinquedo cantado traz muitos benefícios para o aprendizado e para o desenvolvimento motor da criança. “Trouxemos essa metodologia com a intenção de que os professores continuem a utilizando depois em sala de aula, pois é um método muito importante para o desenvolvimento”, salienta.
Essa é a primeira vez em que a modalidade de TCC de produção artístico-cultural é desenvolvida no curso de Educação Física do Câmpus Irati. “Eu vi que tinha essa possibilidade e desde o ano passado já vinha conversando com a minha orientadora para fazer esse projeto. Acho que foi bem positivo o retorno que tivemos, dava pra ver os olhinhos deles brilharem”, conta a estudante.
Ana Clara Teixeira, de oito anos, dançou a música ‘O Cravo e a Rosa’ junto com os colegas da Escola Municipal Rosalina Cordeiro de Araújo. “Eu acordei às 6 horas da manhã de tão ansiosa que eu estava. Mas achei bem legal, a gente ensaiou bastante”, enfatiza.
Já Pedro Henrique Zanlorensi, de sete anos, em poucos ensaios já decorou toda a coreografia de ‘Escravos de Jó’. “Eu estava bem tranquilo, foi legal dançar e ver as apresentações dos outros”, conta o aluno da Escola Municipal Rural Rosa Zarpellon.
Karen Laís Laroca é professora de Pedro Henrique e ajudou os pequenos a se prepararem para a apresentação. Ela ressalta a empolgação da turma em participar do projeto e visitar a universidade. “Eles gostam bastante, principalmente as meninas. É muito importante porque desenvolve muitas coisas, a criatividade, a coordenação motora, a noção de espaço, e também é algo que sai da rotina deles. Eles realmente ficaram bem animados”, avalia.