Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão em Letras movimentou o Câmpus Irati

Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão em Letras movimentou o Câmpus Irati

Compartilhar os resultados de projetos científicos e as experiências em atividades extensionistas e de estágio. Com este objetivo, a terceira edição do Sepel, que é o Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão em Letras, reuniu estudantes e docentes no Câmpus Irati da Unicentro. O evento – promovido pelo Departamento de Letras (Delet/I), com o apoio de acadêmicos – contou com palestras, mesa-redonda e apresentações culturais. “É um momento de movimentar o curso. É o momento que os acadêmicos têm para aprender com outros professores, escutar apresentações dos demais alunos”, ressalta o chefe do Delet, professor Rodrigo Augusto Kovalski.

Em três dias de atividades, o evento abordou temas como linguagens, literatura, ensino e aprendizagem na área de Letras. Uma das palestrantes convidadas foi Patrícia Elisabel Tiuman, coordenadora de ensino do Instituto Federal do Paraná Câmpus Irati. Em sua fala, a professora destacou a relevância da literatura como um componente curricular no Ensino Médio. “Cada vez mais a literatura está sendo tirada dos livros didáticos, da sala de aula. Ter um evento como o Sepel, que vai falar sobre o ensino de literatura e da língua portuguesa, o ensino de outras línguas também, é muito importante”.

A programação também incluiu apresentações de trabalhos científicos desenvolvidos pelos alunos. Fabrício do Prado Dziadzio, do 4º ano de Letras-Português, apresentou dois artigos – um sobre inclusão no ambiente escolar, resultado da sua experiência no estágio à docência; e outro sobre o ensino de gramática a partir dos gêneros textuais. Para ele, o evento permite que os alunos reflitam sobre as possibilidades do meio acadêmico. “Os alunos conseguem expor seus trabalhos, o que estão pesquisando. Isso é interessante para quem está chegando na universidade, porque vão saber como funciona uma pesquisa e, principalmente, para quem está saindo, no sentido de entender qual área de pesquisa quer seguir”.

Apresentação dos resultados de trabalhos desenvolvidos pelos alunos também fez parte da programação do Sepel (Foto: Coorc)

Já para a Eduarda Faria dos Santos, do 3º ano de Letras-Português, a apresentação da Iniciação Científica no Sepel apenas confirmou seu interesse pela pesquisa. A estudante é encantada pela Fonética, desde o primeiro ano do curso. “É nesses momentos de apresentação, com os outros, professores e alunos, que eu reforço a ideia de que quero ser professora, da área da educação que eu quero, de trabalhar com a fonética”, enfatiza.

Para a professora Marcela Lopes, uma das organizadoras, o protagonismo dos alunos é um diferencial e uma característica do Sepel desde a sua primeira edição. Os estudantes que compuseram a organização tiveram voz ativa na escolha das temáticas, palestras e apresentações artísticas. “A gente faz muitos eventos no departamento, mas quando tem esse protagonismo dos alunos na coordenação do evento, faz com que eles deem mais valor e participem, porque são eles que estão também criando”, explica. Visão que é compartilhada pela Letycia Alexsander, uma das alunos organizadoras. “Acredito que, tanto para mim quanto para os demais, seja importante no quesito de evoluir mesmo como aluno, como participante da universidade, no crescimento pessoal e profissional também”, conclui.

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