Unicentro e Prefeitura de Irati renovam convênio do programa “UniverCidade Olímpica”

Unicentro e Prefeitura de Irati renovam convênio do programa “UniverCidade Olímpica”

Paulo Machinski, Aldo Nelson Bona, Jorge Derbli e Antonio Celso de Souza assinaram a renovação do convênio entre Unicentro e Prefeitura (foto: Marina Lukavy)

A Unicentro e a Prefeitura Municipal de Irati reafirmaram convênio para ampla cooperação no desenvolvimento do programa de extensão “Irati UniverCidade Olímpica”, uma continuidade do projeto “Desporto e Recreação”, realizado dentro da parceria desde 1997. Em 2005, foram ampliadas as ações e o programa passou a se chamar “Irati UniverCidade Olímpica” pensando em trabalhar com as modalidades olímpicas e alinhado com as propostas do Ministério do Esporte.

O reitor da Unicentro, Aldo Nelson Bona afirma que o programa apresenta-se como uma contrapartida da Universidade em relação à concessão de uso das instalações dos ginásios de esporte do Município de Irati para a realização das aulas do curso de Educação Física. “É um projeto já com resultados e uma trajetória de 20 anos. Surgiu da necessidade de resolver a deficiência de estrutura física da nossa Universidade para formação dos estudantes de Educação Física e a carência do Município em desenvolver projetos na área do esporte. Felizmente, esta soma de necessidades gerou um bom encontro que resultou neste projeto que ano a ano vem sendo renovado”, ressalta Aldo.

O programa “Irati UniverCidade Olímpica” é coordenado desde o início pelo professor Paulo Machinski, do Departamento de Educação Física do campus Irati. As atividades envolvem a participação de acadêmicos bolsistas, remunerados pela Universidade, que desenvolvem um conjunto de projetos e ações para a comunidade na área do esporte.

Para Aldo, o programa é uma estratégia inteligente para resolver o problema de infraestrutura da Universidade (foto: Marina Lukavy)

Essa parceria, inclusive, foi diversas vezes elogiada nos processos de renovação de reconhecimento do curso de Educação Física como uma estratégia inteligente de resolver um problema sem, necessariamente, despender de recursos e dizer que não pode fazer porque não tem estrutura. Ou seja, é uma parceria bastante elogiada e um projeto de grande sucesso”, comemora o reitor.

Para o período de 2017 e 2018, as ações propostas vinculadas ao Programa são os projetos de extensão que trabalham a iniciação e treinamento esportivo nas modalidades: atletismo; basquetebol feminino e masculino; futebol; ginástica artística; handebol e voleibol feminino e masculino.

O Município tem várias áreas de esporte e nos faltam profissionais. E a Unicentro complementa isso com os acadêmicos do curso de Educação Física dando orientação e instrução para as nossas crianças se desenvolverem no esporte. É um convênio que vem há muito tempo e tenho certeza que vai perdurar em Irati”, salienta o prefeito Jorge Derbli.

Já o secretário Municipal de Esportes e Lazer, Antonio Celso de Souza destaca o conhecimento acadêmico proporcionado pela Unicentro dentro da parceria. “Um projeto que já existe há mais de 20 anos e que cada gestor público deve renovar o programa. Quem ganha é toda a comunidade iratiense”, complementa.

O professor Paulo coordena as ações do programa desde 1997 (foto: Marina Lukavy)

O coordenador do programa, professor Paulo Machinski conta que as ações de iniciação e treinamento dentro das modalidades visam a formação como cidadão. “Além da formação completa como cidadão, ao longo dos anos conseguimos revelar muitos atletas dentro do programa. Outro objetivo importante é que ele serve de laboratório para os nossos acadêmicos, porque nessas atividades que são desenvolvidas eles podem estagiar e adquirir novas experiências”, explica.

Segundo o professor Paulo, o programa atende, em média, 200 crianças, jovens e adultos por ano. “Nós temos alunos que começaram na categoria sub-13 e continuam no programa dentro da categoria master. Hoje as ações são desenvolvidas desde o sub-10 porque a procura é grande, e temos estendido também aos adultos porque estes eram as nossas crianças de antes e quiseram continuar no projeto”, conclui o professor.

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