Estudantes em mobilidade nacional pela Abruem encerram atividades no campus Irati

Estudantes em mobilidade nacional pela Abruem encerram atividades no campus Irati

Depois de um semestre na Unicentro pelo Programa de Mobilidade Nacional da Abruem, estudantes voltam à UEA (Foto: Raphael Gierez)

O final de um semestre letivo, além de um momento de descanso e reflexão sobre o desempenho acadêmico, para muitos alunos também significa o fim de um ciclo. É o caso das amazonenses, estudantes de Engenharia Florestal, Raissa Mota e Rubia Ribeiro. Depois de seis meses de mobilidade nacional no campus de Irati da Unicentro pelo programa da Abruem (Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), elas retornam à sua instituição de origem, a Universidade Estadual do Amazonas.

Segundo Rubia, o que as motivou a fazer a mobilidade foi a qualidade da formação oferecida pela Unicentro e, também, a experiência de vida. “Venho de uma instituição que tem sérios problemas de estrutura e qualidade de ensino. Por isso, optei por esse deslocamento, para ter uma melhora na minha formação”, comenta a intercambista, que considera muito proveitoso do ponto de vista acadêmico os seis meses que passou na Unicentro.

Ações de intercâmbio acadêmico são comuns para universitários. Entretanto, a mobilidade nacional ainda é pouco conhecida e praticada. O Escritório de Relações Internacionais (ERI) da Unicentro é o setor responsável pelas mobilidades nacional e internacional presta todo apoio aos alunos interessados no intercâmbio entre universidades, tanto dentro quanto fora do país.

A assessora do ERI Carolina Filipaki Carvalho comenta sobre o que o aluno deve fazer caso deseje realizar uma mobilidade no país. “O estudante tem que, em primeiro lugar, estar atento aos editais que as universidades abrem, ofertando vagas. Outro caminho é entrar em contato direto com a universidade para onde deseja ir e, com o apoio do ERI, traçar uma estratégia para que isso se torne realidade”, explica.

Despedida das estudantes teve conversa com o vice-diretor do campus, professor Erivelton Fontana de Laat (Foto: Raphael Gierez)

A vinda das amazonenses foi possibilitada por edital da Abruem, e, segundo Raissa, elas aproveitaram ao máximo o tempo que aqui passaram e levarão com carinho a receptividade da comunidade de Irati. “Os alunos e profissionais são excelentes pessoas. Então, isso contribuiu muito, essa hospitalidade e vontade de toda Unicentro de nos ajudar”.

O vice-diretor do campus de Irati, professor Erivelton Fontana de Laat, comenta que a Unicentro está de portas abertas para quem deseja fazer o deslocamento nacional e destaca como a experiência obtida nesses meses de mobilidade de Raissa e Rubia será algo muito importante para elas no retorno ao Amazonas e à universidade de origem.

Ações de mobilidade são de muito valor para todos. Primeiramente, para o aluno que toma conhecimento de novas práticas de aprendizado; além do ganho pessoal de conhecer outra realidade e cultura; e a própria universidade, que pode aproveitar esse tempo para estreitar laços com outras instituições e conhecer como funciona a educação superior nos outros estados através dos relatos das intercambistas”, conclui.

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