Projeto de Turismo é um dos aprovados pelo CNPq em Edital Universal e recebe investimento
O projeto “Análise da promoção turística do patrimônio cultural de Curitiba e Foz do Iguaçu por meio dos seus websites e redes sociais”, coordenado pela professora Poliana Cardozo, do Departamento de Turismo, foi uma das oito propostas da Unicentro aprovadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com isso, para o seu desenvolvimento, receberá investimentos da ordem de R$10 mil.
Segundo Poliana, o projeto tem como objetivo explorar o conteúdo online das prefeituras de Curitiba e Foz de Iguaçu e, a partir disso, interpretar os dados obtidos. “A intenção é investigar como os órgãos oficiais de turismo dessas cidades promovem seus atrativos nas redes sociais Facebook e Instagram. Com isso, revelar como esses dois destinos se utilizam das ferramentas de marketing online”.
Poliana conta que a temática de análise da promoção turística online é um estudo recente dentro do Turismo. Por isso, grande parte da verba obtida junto ao CNPq será para compra de bibliografia sobre o tema. “Primeiramente, temos que levantar esse referencial bibliográfico para que os participantes do projeto entendam bem o que é marketing online, promoção de redes sociais e alcance”, comenta.
Além da compra de livros, também está prevista no orçamento a aquisição de outros materiais, como computadores, e o custeio de viagens a campo, pois mesmo sendo uma pesquisa com foco documental, há a necessidade de contrastar os dados. “As viagens de campo são para que a gente possa confrontar os resultados obtidos com a intenção de quem gestiona esses perfis, para ver se há investimentos, profissionais contratados para o serviço, entre outros pontos pertinentes à pesquisa”, elucida a pesquisadora.
A professora Poliana fez seu pós-doutorado na Espanha, país que está na vanguarda dos estudos em marketing online. Dessa forma, ela vai aproveitar essa sua experiência com a metodologia do projeto, que conta com formulários para dar mais clareza aos estudos. “Com o que aprendi no meu pós-doc na Espanha, trago fichas específicas sobre o tema para formularmos nosso trabalho. Essas fichas englobam desde o alcance das páginas, a interação do público até análise das próprias imagens publicadas”, explica a professora.