PET Engenharias e Prefeitura realizam coleta de lixo eletrônico
Para garantir a correta destinação do lixo eletrônico, mais uma vez o Programa de Educação Tutorial (PET) Engenharias do campus Irati da Unicentro e a Prefeitura de Irati realizaram a coleta deste tipo de material. Com o objetivo de alcançar um maior número de pessoas a ação foi realizada no Centro da cidade, em frente ao Ginásio de Esportes Agostinho Zarpellon, conhecido como Batatão.
“Todas as pessoas que entregaram os materiais que não são mais utilizáveis, receberam um material educativo. No caso de uma nova coleta, eles já sabem o que podem entregar, porque há muita dúvida sobre o que realmente é descartado. E aqui nós conseguimos receber esse material e destinar para um local correto, não colocar numa lata de lixo sem saber para onde vai”, afirma uma das coordenadoras do PET Engenharias, professora Daniele Ukan.
A assessora da Secretaria Municipal de Ecologia e Meio Ambiente, Cristiane de Paula explica que antes de destinar os materiais para descarte, estes são testados e os que ainda podem ser utilizados são encaminhados para doação. “Nós conseguimos uma parceria com a ONG E-lixo que é de Londrina, eles vêm quando solicitados ao município ou a alguma empresa, e fazem todo o recolhimento no dia da coleta”, complementa Cristiane.
Já o bancário Jonathan Marochi não deixou escapar a oportunidade de descartar corretamente uma grande quantidade de materiais que estavam acumulados. “Eu trouxe duas impressoras, filmadora, muitas fitas de vídeo, material que tinha muito estoque, reuni e acabei trazendo. Eram equipamentos que acabavam ficando entocados em casa e que eu não sabia o que fazer. Além do descarte, a ONG desmonta e reutiliza as placas de computador, por exemplo, como as muitas que eu trouxe também, e eles sabem como destinar isso aí. É um trabalho muito interessante”, destaca.
Segundo a professora Daniele Ukan, a princípio quando pensamos em lixo eletrônico logo vem a cabeça objetos como computador, celular e televisão. Mas a coleta mostrou que há muito material como telefones antigos, cafeteiras, utensílios domésticos em geral, aparelhos de som e ainda, muitos fios e cabos que acabamos guardando em casa e nunca utilizamos.
“Veio muito material além do que nós esperávamos. Sabíamos que viriam alguns materiais, pela conversa que tivemos com a comunidade, porém veio muito mais, superando a nossa expectativa. Vemos como algo positivo, que tanto a Prefeitura, como a Unicentro, estão conseguindo se aproximar da comunidade e que as pessoas estão tendo a conscientização de que existe uma destinação correta para esses materiais”, conclui Daniele.