Projeto apresenta estrutura e orientações sobre a Biblioteca do campus Irati
Para acompanhar o desenvolvimento da Unicentro, a Biblioteca do campus Irati passou por várias transformações. Instalada originalmente em 1994, o espaço físico foi ampliado com recursos próprios da Unicentro entre 1999 e 2003. Foram incluídos ambientes como o jardim, as salas de periódicos e trabalhos monográficos, administração e serviços técnicos.
Depois de 20 anos a frente da Biblioteca do campus irati, a bibliotecária Carmen Pegoraro sente-se orgulhosa em receber os acadêmicos para o projeto que chama de Bibliotur. Nele, ela apresenta cada espaço e detalhe da biblioteca. “Quando cheguei aqui em 1996 e nossa biblioteca era uma grande lixão, como eu sempre brinco carinhosamente. Com o tempo ela foi se desenvolvendo com uma equipe maravilhosa de funcionários e estagiários e sempre com apoio da Direção e da Reitoria. Se formos analisar de 1996 para 2016, hoje nós estamos online. E foi um trabalho glorioso, que eu amo, e digo que nós chegamos Fecli e hoje somos Unicentro”, destaca Carmen.
Com as mudanças foi possível melhorar a organização do espaço e o atendimento. Com o avanço das tecnologias da informação e comunicação, as bibliotecas da Unicentro adotaram o sistema PHL. A chefe da Divisão de Acervo, Elaine Fernandes de Souza ressalta que o PHL é uma aplicação moderna que integra as bibliotecas da instituição, permitindo ao leitor realizar buscas no catálogo online, renovações e reservas, a partir de qualquer equipamento que tenha conexão com a internet.
“No momento em que o leitor faz o cadastro na biblioteca, recebe um login e uma senha. O login sempre será o número do RA para alunos de graduação e pós-graduação, o número de matrícula para professores e funcionários e o número do CPF para alunos do PDE e Uati. Neste primeiro momento, a senha é também este mesmo número, possibilitando depois do primeiro acesso a criação de uma nova senha. Com este login é possível acessar o sistema de qualquer equipamento que tenha acesso à internet”, afirma.
A acadêmica de Turismo, Deborah Raysa Fleischer conta que frequenta a biblioteca devido à variedade de títulos sobre a área. Para ela, o sistema PHL facilita o empréstimo de livros. “Para mim esse é um dos pontos mais positivos da biblioteca, porque o aluno não precisava vir até a biblioteca para fazer a renovação e a busca”, complementa.
Para organizar o acervo são utilizadas a Classificação Decimal de Dewey e a Tabela de Cutter. A primeira, é o sistema mais utilizado no mundo como uma maneira de reunir e organizar assuntos para posterior localização. A bibliotecária Carmen explica que após localizar o número da chamada no sistema PHL, o aluno deverá buscar o corredor com a identificação visual correspondente.
“O número de chamada é o endereço do nosso livro. Então suponhamos que ele procure o número 150, este é o referente a Classificação Decimal de Dewey. Já a Tabela de Cutter se refere ao sobrenome do autor ou da entidade responsável pelo título, em seguida, há as três primeiras letras significativas do livro. É muito fácil e o que ele aprender e usar aqui, poderá aplicar tranquilamente em qualquer biblioteca”, acrescenta Carmen.
Desde que iniciou sua graduação em Turismo na Unicentro, a acadêmica Ana Beatriz Born Boff é usuária da biblioteca. Ela garante que o sistema é fácil de utilizar, bem como a localização dos livros nas estantes. “Logo que comecei o curso já vim para a biblioteca procurar alguns livros. Vejo pelo sistema e anoto o número do livro que quero e consigo achar facilmente. É bom porque podemos ver muitos livros não só do Turismo em si, mas Turismo e Economia, Turismo e Hotelaria, Turismo global, dentre outros. O acervo é muito abrangente”, conclui Ana Beatriz.