Setores de conhecimento apresentam propostas para elaboração do Projeto Político-Pedagógico Institucional
A construção do Projeto Político-Pedagógico Institucional da Unicentro avançou mais uma etapa. Reuniões dos grupos de trabalho foram realizadas, no início desse mês, nos campi Cedeteg e de Irati. As discussões foram pautadas nas demandas e propostas dos setores de conhecimento para os cursos de graduação.
“Foi uma etapa muito produtiva, os Núcleos Docentes Estruturantes trabalharam muito de julho até agora, discutiram inúmeras questões que dizem respeito ao funcionamento dos cursos de graduação, e os diretores de setor sistematizaram as discussões havidas. Nós tivemos contato com as grandes preocupações e propostas que cada núcleo e setor apresenta para avançarmos um pouco mais no nosso ensino de graduação”, conta a pró-reitora de Ensino, Regina Padilha.
Na reunião em Irati, os diretores dos setores de conhecimento expuseram preocupações recorrentes como quadro docente e infraestrutura, e também, os projetos que beneficiam a comunidade. Para o vice-diretor do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais, Gabriel de Magalhães Miranda, o Projeto Político-Pedagógico Institucional será um norteador fazendo com que todos os cursos caminhem no mesmo sentido.
“O que vislumbramos é que na medida do possível sejam implementadas estas sugestões para que consigamos melhorar a oferta dos cursos e a eficiência do nosso corpo docente com a estrutura que temos. E com isso, atender os alunos de uma melhor maneira e a comunidade de uma forma mais eficiente”, acrescenta o vice-diretor.
Um dos pontos em comum apontado nos levantamentos junto aos Núcleos Docentes Estruturantes, os NDE’s, dos departamentos pedagógicos foi a permanência estudantil. A pró-reitora de Ensino lembra que é fundamental que os departamentos, setores e que a instituição como um todo, estejam atentos e ofereçam apoio aos estudantes.
“O aluno é o que há de mais importante para nossa instituição, e nós precisamos o tempo todo pensar no nosso estudante. Os índices de evasão nos preocupam e estivemos discutindo como constituir uma política que efetive a permanência dos alunos e tratemos da questão do acompanhamento do desempenho acadêmico, desde o momento em que este aluno começa a apresentar dificuldades”, destaca Regina.
O coordenador do Setor de Assistência Estudantil, Marcos Pelegrina apresentou o que vem sendo feito na área dentro da universidade. Pelegrina também falou sobre um projeto que terá início no primeiro semestre do ano que vem. O objetivo é diminuir a evasão de alunos, detectando as faltas e indo ao encontro do acadêmico.
“Se for uma questão da assistência estudantil vamos dar apoio a esse aluno, se é questão de moradia, psicológica, familiar, vamos tentar ajudar no que for preciso. Mas também, identificar para os departamentos o que está acontecendo, se é uma questão pedagógica ou não, e assim eles poderão nos auxiliar neste ponto. Por outro lado, dentre os alunos que estão iniciando, tem muitos que são de fora e acabam passando em outro vestibular, desistem do curso e não avisam a universidade. Então vamos identificar isso logo e chamar os que estão na fila para não tenhamos tanta evasão nos primeiros anos como vem acontecendo”, ressalta Pelegrina.
Durante a reunião, além da permanência estudantil, também foi trabalhado o tema da educação híbrida, que é a convergência entre o ensino presencial e a distância, e está embasada nas tecnologias de informação e comunicação.
“Ela auxilia o professor nesse planejamento do seu fazer pedagógico alicerçado na perspectiva de melhorar cada vez mais o aprendizado do aluno. Visando com que esse estudante que está ambientado na universidade encontre outras formas de estudar, de gerar autonomia e de melhorar o seu aprendizado”, complementa a coordenadora do Núcleo de Educação a Distância da Unicentro (Nead), Maria Aparecida Crissi Knuppel.
As reuniões do grupo de trabalho não acabaram. Agora as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Cultura, Pesquisa e pós-graduação, e também a de Planejamento, vão sistematizar o trabalho de todos os setores.
“O grupo de trabalho vai promover uma nova rodada que deve ser em outubro, de forma mais amadurecida, com autonomia inclusive para propor mudanças nos regimentos internos da instituição. É um momento único na universidade, que tem riscos positivos e negativos, mas é um momento de crescimento da Unicentro priorizando aquilo que nós temos de melhor que é a educação”, conclui o diretor de Planejamento, Claudio Andrade.