Semana do Folclore 2016 apresenta diferentes manifestações culturais
Para comemorar o Dia do Folclore, data celebrada em 22 de agosto, todos os anos a Unicentro prepara uma programação especial. No campus Irati, a Semana do Folclore 2016 teve início com a apresentação do grupo Maracatu Aroeira, no Parque Aquático, no último domingo (21). A programação da Semana segue até amanhã.
O chefe da Divisão de Promoção Cultural (Diproc), professor Edson Santos Silva ressalta que as atividades que compõem a Semana do Folclore foram pensadas para levar a arte e a cultura para mais perto do público que, muitas vezes, não tem como se deslocar até o campus.
“É a Unicentro saindo dos muros universitários e propondo a toda comunidade iratiense um mergulho na cultura, sobretudo, para nós valorizarmos nossas origens, a nossa cultura oral. E o mais importante dessa Semana do Folclore é pararmos para olhar um pouco o outro que está muito próximo de nós”, destaca o professor.
Uma novidade na Semana do Folclore deste ano foi a apresentação na noite da segunda-feira (22), da Dança ou Romaria de São Gonçalo, existente na região há mais de 70 anos, presente em Rio Azul e Inácio Martins, e distritos locais. Na oportunidade, o Grupo Folclórico Ivan Kupalo de Irati realizou apresentações nas versões adulta e infantil. Finalizando as atividades, foi realizada uma mesa-redonda com o tema “Folclore Eslavo”.
Também está em exibição até o dia 31, uma exposição sobre o folclore brasileiro e suas manifestações no Auditório Denise Stoklos. A mostra é fruto do trabalho dos alunos do curso de História que desenvolvem atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), no Colégio João XXIII.
Hoje, às 19h30, será exibido o filme “Ivan”, no Cine Café, com a participação do autor e diretor do filme, Guto Pasko, que fará um debate após a apresentação. A entrada é gratuita e por ordem de chegada. Finalizando as atividades da Semana do Folclore, amanhã (25), será realizada a Dança como Sagrado Ritual, no Jardim da Casa da cultura, às 19h30, em parceria com a Prefeitura de Irati.
Para o professor, é fundamental que os acadêmicos, principalmente, os dos cursos de Licenciatura que serão professores, tenham uma ampla visão sobre a cultura. Para ele, ser professor é conhecer muito além da matéria a ser lecionada, porque cada aluno traz consigo uma cultura.
“Cada aluno traz uma forma de olhar e nós acreditamos que estas possibilidades dadas pela nossa universidade são fundamentais para dar um pouco mais de embasamento para nossos acadêmicos. Como dizia o Roger Bastide, um grande estudioso dessa cultura brasileira: ‘não se matam os deuses’, e portanto, não se matam os mitos. Então é preciso oportunidades como essa para nos envolvermos nesta mitologia humana que é sobretudo, uma mitologia oral”, complementa.