Roda de Conversa aborda saúde dos alunos e assistência estudantil
Um espaço para ouvir os acadêmicos e suas demandas. Assim são as Rodas de Conversa que estão sendo organizadas pela direção do Setor de Ciências da Saúde (SES) do campus Irati da Unicentro. O último encontro teve como tema “A saúde do nosso aluno”, e contou com a presença da coordenadora do Setor de Apoio ao Estudante do campus Irati, Andreza Rocha de Freitas, que apresentou o que está sendo feito e pensado em termos de assistência estudantil na Unicentro.
Para a diretora do SES, professora Patrícia Aspilicueta o esquema da roda de conversa é interessante porque coloca todos no mesmo patamar, debatendo e dialogando. “Todos os professores sentem que os nossos alunos têm demandas que vão além da alimentação, da moradia, das questões financeiras. São pontos que os afetam emocionalmente e inclusive fisicamente, e nós precisamos falar mais disso”, complementa.
Entre os assuntos colocados em pauta pelos alunos, Patrícia destaca questões ligadas à representatividade e à organização estudantil. “Eles nos apresentaram como esse é um assunto delicado para que achem esse caminho entre eles e possam se fazer presentes nas diversas instâncias. Foi também interessante notar que havia um desconhecimento sobre a comissão que está discutindo a assistência ao estudante”, acrescenta. Outros temas abordados pelos acadêmicos foram questões ligadas a transporte e acesso à saúde, como por exemplo, atendimento em Fonoaudiologia e Psicologia para os alunos destes cursos.
A coordenadora do Setor de Apoio ao Estudante lembra que a saúde dos alunos está sendo incluída na discussão sobre assistência estudantil. “Além disso, apresentei para os acadêmicos e para o SES, o que o Setor está pensando e fazendo. O documento base para a política de assistência estudantil está sendo criado e depois será encaminhado para todos os setores, departamentos e acadêmicos para que se tenha um retorno. A participação dos alunos é muito necessária porque a assistência estudantil é feita para eles”, observa Andreza.