Feira de Internacionalização apresenta possibilidades de mobilidade estudantil

Feira de Internacionalização apresenta possibilidades de mobilidade estudantil

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Atividades chamaram a atenção da comunidade acadêmica

Ano a ano, a Unicentro vem trabalhando para ampliar as parcerias internacionais, e assim, possibilitar que mais professores e alunos façam intercâmbio em universidades de outros países. Para tornar mais conhecidas essas possibilidades, o Escritório de Relações Internacionais (ERI) está promovendo a I Feira de Internacionalização da Unicentro. A abertura do evento foi realizada na terça-feira (17), no campus Irati. Nesta quarta, é o campus Santa Cruz que recebe as atividades, e encerrando a Feira amanhã (19), as ações serão no Cedeteg.

Segundo o diretor do ERI, Claudio Mello, nos últimos anos a universidade tem ampliado as suas ações de internacionalização. Ele lembra que, em especial, o programa Ciência Sem Fronteiras, somado a outros que tem surgido neste sentido, permitiu que muitos alunos da Unicentro tivessem uma experiência no exterior.

A universidade já previu no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a relevância e a sua proposta de desenvolver um trabalho de ensino, pesquisa e extensão em cooperação com parceiros do exterior. Uma vez que o conhecimento não tem fronteiras, a ciência é global e internacionalizada, é uma demanda que a ciência sempre teve e que, atualmente, tem se colocado cada vez mais presente, tendo em conta essa questão da globalização e a comunicação rápida e acessível. Assim, caminhar no sentido da internacionalização não é uma escolha, é uma necessidade, algo próprio do nosso tempo”, destaca o diretor.

A assessora de Relações Internacionais do campus Irati, Catarina Portinho Nauiack afirma que a Feira coloca oficialmente na pauta da Unicentro a questão da internacionalização. “Temos sempre que pensar a internacionalização em projetos de médio e longo prazo. Precisamos ter os alunos preparados, a instituição tem que ter acordos com diferentes universidades no mundo, e isso você não consegue fazer em uma ou duas semanas”, complementa.

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Claudio Mello explica para alunos as possibilidades de mobilidade

O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Emilio Carlos Zilli Ruiz aproveitou a oportunidade de intercâmbio na graduação e por um ano estudou na Alemanha. Ele conta que já sabia um pouco de inglês e durante um ano se preparou para a viajem frequentando aulas de alemão.

Chegando lá ficamos mais um mês fazendo curso intensivo de alemão, para posteriormente cursar as disciplinas no curso de Engenharia Florestal. As aulas eram ministradas em alemão, e isso foi muito bom. No primeiro semestre cursamos menos disciplinas devido à necessidade de aprender o idioma. Os tutores nos ajudaram bastante e depois de seis meses surgiram oportunidades. Eu, por exemplo, trabalhei um semestre no Jardim Botânico da universidade e ainda pude fazer estágio no serviço florestal alemão em outro estado. Aprendi muito, foi ótimo”, lembra o mestrando.

Emilio ressalta que a experiência lhe trouxe enriquecimento pessoal e profissional. Após concluir o mestrado, o aluno pretende começar o doutorado e na sequência, pleitear uma bolsa para ficar pelo menos mais um ano fora do país. Ele diz que a prioridade é a Alemanha, mas que se surgirem oportunidades para outros países ele fará novamente a mobilidade acadêmica.

É um pouco difícil, principalmente, para os mais jovens. Você fica distante da família por muito tempo, mas quando está lá percebe que está só agregando, e a sua família também está feliz, não é só você que está contente. É algo muito válido, recomendo e acho que todo mundo deveria passar por uma experiência como essa”, acrescenta.

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