Excelência em ensino, pesquisa e extensão, Engenharia Florestal é o sexto melhor curso do país
Classificação diz respeito aos resultados do último Conceito Preliminar de Cursos (CPC), do MEC
Classificado como o sexto melhor curso do Brasil pelo Conceito Preliminar de Cursos (CPC), Engenharia Florestal do campus Irati da Unicentro tem como forte característica o desenvolvimento de atividades de pesquisa e de extensão, que são aquelas voltadas para ações junto à comunidade. O CPC é um indicador de qualidade dos cursos superiores divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), que avaliou, também, o curso da Unicentro como o quarto melhor tanto do Paraná, quanto da região Sul do país.
A chefe do Departamento, Kátia Cylene Lombardi lembra que os dados do CPC contribuem para que os professores possam aprimorar os trabalhos dentro das suas áreas de atuação. “Nós temos hoje, no Departamento, todos professores doutores, que já entram fazendo concurso, como efetivos. Exigimos o título de doutor porque, assim, ele já tem potencial para pesquisa, para poder orientar aluno na graduação, na iniciação científica, ou atuar como extensionista”, observa.
Kátia avalia as aulas de campo e os laboratórios como fundamentais no processo de ensino-aprendizagem. Para ela, quando o acadêmico coloca em prática o que está vendo na aula teórica melhora seu rendimento. “Cada área do conhecimento tem um laboratório. E em função também da criação do Mestrado, estamos ampliando o número de laboratórios, e eles não vão atender somente os alunos da pós, mas também os da própria graduação. É um conjunto. Com o Mestrado conseguimos mais recursos, melhor estrutura de laboratórios e, assim, também conseguimos melhorar o ensino na graduação”, complementa.
Para formar bons profissionais na área, o curso busca facilitar o contato entre professores e alunos. Kátia conta que a prioridade é que os docentes fiquem nos laboratórios o maior tempo possível para desenvolver pesquisas e para promover a entrada do aluno no ambiente, ajudando-o a desenvolver projetos tanto de extensão quanto de pesquisa. Assim, os alunos conseguem ficar mais tempo na universidade e vivenciam mais a prática para além daquela de sala de aula.
Outro ponto importante para o curso são os convênios. Segundo a chefe do Departamento, o incentivo de professores levou os alunos a criarem a Empresa Júnior. Nela, o acadêmico colocará em prática algumas ações profissionais, sob supervisão e orientação de docentes. “Além disso, temos os intercâmbios internacionais, através de convênio com a Universidade de Rotemburg, da Alemanha. Alunos e professores nossos foram para lá, e docentes e discentes daquele país estiveram aqui conosco. Isso tudo incentiva muito os alunos a procurarem o professor e o trabalho no laboratório, desenvolvendo práticas que fomentam a formação profissional deles”, afirma.
O curso também desenvolve ações de prestação de serviços à comunidade através do Laboratório de Solos. A análise realizada pela Unicentro permite que profissionais da área orientem os proprietários da região a fazer a adubação e calagem (aplicação de calcário) adequadas. O curso de Engenharia Florestal tem, ainda, o Centro de Treinamento de Operadores Florestais, que capacita profissionais dentro das empresas. Outro diferencial são as coleções entomológicas e botânicas, que podem ser visitadas por escolas.
“No curso temos também o Programa de Educação Tutorial, o PET Engenharias. Esse programa está dando um suporte grande, pois abraça os alunos ingressantes no curso. Os integrantes do PET auxiliam os acadêmicos em suas dificuldades, principalmente em disciplinas como Física e Cálculo, que são básicas e necessárias para a formação”, frisa Kátia.
Uma das coordenadoras do PET é a professora Daniele Ukan. Ela destaca que os acadêmicos realizam diversas atividades de educação ambiental junto às comunidades, levando informações técnicas que auxiliam no dia a dia das pessoas. Um desses projetos é o Ecotroca. “Nós, junto com a Prefeitura de Irati, estamos incentivando a reciclagem do lixo. O programa é realizado nos bairros da cidade e a população pode trocar o material reciclável por alimentos da agricultura familiar. A cada dois quilos de lixo troca por um quilo de alimento”, explica.
O acadêmico Renan Marcelo Portela está no quinto ano de Engenharia Florestal e, ao longo do curso, aproveitou os projetos e programas oferecidos para aumentar sua bagagem acadêmica. Além de programas de extensão e do PET Engenharias, Renan participou de monitorias, do Centro Acadêmico e agora atua na Empresa Júnior. “Um dos maiores diferenciais do curso é a parte científica. Desde o primeiro, ano os professores incentivam a procurar algum laboratório, fazer pesquisa, iniciação científica e atividades ligadas a ciência”, pondera o acadêmico.