Unicentro sedia 1ª Assembleia Regional de Políticas Públicas LGBT
Com o tema “Por um Brasil que criminalize a violência contra a população LGBT”, foi realizada na segunda-feira (05), a 1º Assembleia Regional de Políticas Públicas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, no Auditório Denise Stoklos, campus Irati da Unicentro. A Assembleia foi promovida pela Secretaria de Estado da Justiça, em parceira com a Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Estado da Educação, sociedade civil, municípios e Unicentro.
Ao longo do encontro foi discutida a construção de políticas públicas LGBT, a partir de cinco eixos temáticos: políticas transversais; educação, cultura e comunicação/mídia em direitos humanos; segurança pública e justiça; marcos jurídicos e legais para o enfrentamento à violência, e controle social e participação LGBT.
A vice-diretora do campus Irati da Unicentro, Maria Rita Kaminski Ledesma ressaltou que a assembleia vem de encontro com o que é necessário para a população LGBT. “É fundamental que se possa combater a exclusão e discriminação que levam a crimes. Desejo que as políticas aqui discutidas sejam concretizadas e se tornem direitos e leis. A Unicentro está aberta para este e outros debates, pois aqui temos um espaço amplo, democrático e livre para toda a população”, acrescentou.
Para o diretor da 4ª Regional de Saúde, João Antônio de Almeida Junior, o tema principal da assembleia é o respeito. “Temos que trabalhar para tenhamos uma sociedade mais igualitária, com liberdade de expressão. Essa representatividade que temos aqui hoje é importante porque traz para nós gestores as suas demandas. A assembleia é sem dúvida um marco na nossa região por um maior respeito e menor preconceito”, afirmou.
A importância do tema e sua contribuição para quebrar paradigmas em Irati e região, foi lembrada pela secretária de Cultura, Patrimônio Histórico e Legado Étnico de Irati, Fernanda Popoaski. “Que este seja apenas o início desta discussão, pois o conteúdo é muito amplo. Vivemos numa sociedade preconceituosa e precisamos de líderes na sociedade para quebrar tabus e trazer esse assunto à tona, somente assim teremos um mundo igual, sem diferenças”, destacou.