Unicentro encerra primeira etapa do projeto que leva ciência às escolas

Unicentro encerra primeira etapa do projeto que leva ciência às escolas

Na última segunda-feira (21), a Escola Maple Bear recebeu a segunda e última etapa do projeto de extensão “Pergunte ao Cientista”, promovido pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Na atividade, alunos do 1º e 2º ano tiveram suas dúvidas respondidas pelos cientistas em formato de cartinhas, com base nas perguntas enviadas durante o primeiro encontro. De forma lúdica e envolvente, estudantes e professores da universidade, caracterizados como “cientistas malucos”, conduziram a ação com o objetivo de despertar, desde a infância, a curiosidade e o interesse pelo universo da ciência.

Durante a entrega das respostas, os rostinhos curiosos e atentos das crianças revelavam o impacto da atividade. Perguntas como “o que é o arco-íris?”, “como são os planetas?” e “como é feito o rubi?” mostram a diversidade e profundidade das dúvidas infantis. Para João Pedro Taques, de apenas 7 anos, a resposta recebida confirmou ainda mais sua vontade de ser cientista no futuro. “Eu gosto de pesquisar as coisas, descobrir coisas novas. Eu queria saber do que são feitos os ossos, porque eles são duros. Consegui entender que eles são quentinhos”, contou empolgado.

Para a coordenadora pedagógica da Maple Bear, Letícia Padilha, a iniciativa da universidade enriquece o ambiente escolar. “Receber essa atividade é de grande valia, pois insere a universidade no cotidiano das crianças e amplia seu universo de curiosidade e questionamentos. Desperta o interesse pelo funcionamento das coisas, pela origem dos fenômenos e pela razão de existirem”. Segundo ela, a ação superou as expectativas. “Eles adoraram a experiência, principalmente ao receberem as respostas para suas dúvidas. Hoje, com o retorno dos cientistas e a entrega das cartinhas, as perguntas foram respondidas e a atividade cumpriu um papel essencial na formação educativa, incentivando o desejo de entender o mundo ao redor”, completou.

A empolgação foi compartilhada pela acadêmica do primeiro ano de Química Bacharelado, Djenifer Silva, que participa do projeto interpretando a personagem “Doutora Sabe Tudo”. “Acredito que o mundo hoje precisa oferecer às crianças e aos jovens experiências que realmente contribuam para a formação, na construção de personalidade e moldando seu futuro. Se conseguirmos mostrar que a ciência não está distante, mas presente no dia a dia, e que ela pode ser divertida e acessível, já será uma grande conquista”, comentou.

Ao refletir sobre a vivência no projeto, Djenifer descreveu a experiência como mágica. “A gente uniu ciência, comédia e teatro. Interpreto a “Doutora Sabe Tudo” e isso tornou tudo ainda mais empolgante. É muito gratificante dar vida a um personagem e ver os olhinhos curiosos das crianças, querendo aprender, participar, entender. Enquanto o projeto existir, eu quero estar junto”, completa a estudante.

Sobre o projeto

A entrega das cartinhas é parte do projeto de extensão “Pergunte ao Cientista”, promovido pelo Departamento de Química da Unicentro, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Bioenergia (PPGB). Coordenado pelo professor André Gallina, o projeto busca despertar a curiosidade, incentivar o pensamento crítico e aproximar as crianças do universo da ciência desde os primeiros anos escolares.

A proposta é criar uma relação contínua entre universidade e escolas. A cada nova visita, os participantes explicam conceitos científicos de forma teatral, estimulando o raciocínio das crianças. Ao final, cada aluno escreve uma carta com suas dúvidas sobre a natureza, os fenômenos científicos e o mundo que as cerca. A resposta individualizada, entregue posteriormente, torna o aprendizado ainda mais marcante e, quem sabe, planta a semente para futuros cientistas. “Fico imaginando que, daqui a 10 ou 15 anos, um aluno pode chegar na universidade dizendo que escolheu o curso porque participou do nosso projeto. Isso, para mim, seria incrível. Mas o mais importante é que continuem gostando e levando a ciência ao longo da vida”, afirmou Gallina.

Encerrando a primeira etapa na Maple Bear, o projeto agora segue para outras instituições de ensino de Guarapuava. “A ideia é manter a dinâmica: fazemos a primeira intervenção, recolhemos as cartinhas e, depois, retornamos com as respostas. E, se tudo der certo, queremos repetir essa ação no ano que vem, com outras abordagens, mantendo essa chama acesa”, finalizou o docente.

 

Por Poliana Kovalyk


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