Emoções embalam as sessões de maio do Cine Unicentro
Democratizar o acesso ao cinema. Esse é o objetivo do Cine Unicentro, que segue com suas sessões públicas nesse ano de 2017. O projeto teve início em 2016, após a reabertura do Cinema do Campus Santa Cruz da Universidade, depois de passar por reformas e revitalização. É sempre assim, chega quinta-feira tem exibição gratuita aberta a toda a comunidade.
Nesse mês de maio, o tema central das sessões é “Emoção”. “É o mês das mães, um período de muitas emoções. Então, em maio temos filmes que, de certa forma, dialogam com fortes emoções”, explica o professor do Departamento de Comunicação Social e coordenador do projeto, Francismar Formentão.
Abrindo a mostra “Emoções”, hoje, será exibido o filme “A História da Eternidade”, do diretor Camilo Cavalcante. O longa nacional, que levou cinco prêmios no Festival de Paulínia, em 2014, retrata a história de três personagens que vivem em um pequeno vilarejo no sertão do Nordeste. Durante o filme, o espectador acompanha a tensão existente entre a tradição e a modernidade vivenciada pelas protagonistas.
Nas semanas seguintes, serão exibidos o filme italiano “Estamos todos bem”, no dia 11; no dia 18 tem outra produção nacional: “Narradores de Javé”; e o longa inglês “Uma lição de vida” está programado para o dia 25. As sessões públicas são sempre às 19h30 e tem entrada gratuita. “É um cinema público, um cinema gratuito. É só vir assistir, não precisa pagar nada. E são filmes de qualidade, que fazem parte da história do cinema, que são relevantes na trajetória do cinema”, explica Francismar, convidando os guarapuavanos a comparecer.
Além das sessões de quinta, todo último sábado do mês tem uma exibição especial para as crianças. O filme de maio é a animação japonesa “Princesa Mononoke”, no dia 27, às 14h, também com entrada franca.
Outra característica do Cine Unicentro é que, sempre, depois das sessões, há debate sobre os filmes e os conteúdos exibidos. E, em maio, as exibições voltam a contar com debatedores convidados. “Depois de cada filme tem um convidado que vai comentar o filme, explicar, democratizar a produção. O cinema não é apenas no espaço universitário para a gente exibir filmes, mas é para a gente discutir, debater, explicar, didatizar também essa linguagem do cinema”, conta Francismar. E é justamente por isso que os participantes de cada sessão recebem certificação.