Comunidade acadêmica se une em dia D contra o mosquito Aedes Aegypti

Comunidade acadêmica se une em dia D contra o mosquito Aedes Aegypti

Mobilização no campus de Irati.

Mobilização no campus de Irati.

Dia D, termo usado para expressar o dia em que um ataque ou uma operação de combate será iniciada. No caso da Unicentro, a operação de combate foi iniciada ontem (1º) e o grande alvo: o mosquito Aedes Aegypti, causador de doenças como febre amarela, dengue, zica vírus e chikungunya.

A ideia foi envolver toda a comunidade acadêmica dos campi de Guarapuava e Irati, para que juntos, acadêmicos, funcionários e professores, desenvolvessem atividades com o objetivo de identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito. Por isso as ações de prevenção e conscientização foram realizadas nos três campi da universidade.

Campus de Irati

Em Irati, a direção do campus designou duas equipes do setor de manutenção para percorrer toda a unidade a fim de elaborar um diagnóstico de possíveis problemas que possam favorecer o desenvolvimento do mosquito.

Segundo o diretor do campus Irati, Afonso Figueiredo Filho, a partir do diagnóstico será definida uma estratégia de ação envolvendo professores, funcionários e acadêmicos. Alguns locais no campus que podem acumular água receberão atenção especial, como aqueles em que há bastante vegetação e no entorno das obras.

“A partir desse levantamento pensaremos em como fazer o combate. Como estamos num momento difícil de provas e de final de período, no início de abril já com os calouros queremos envolver todos os estudantes numa mobilização pelo campus e trabalhar a conscientização. Também, na medida do possível, incluir os alunos nos movimentos da cidade e da região. Esse é um momento de união de forças, o problema é grande e realmente precisamos nos juntar à comunidade para estender esse combate a toda região”, afirmou Afonso.

Campus Cedeteg

Setores no campus Cedeteg também rece

Setores no campus Cedeteg receberam a visita dos diretores e receberam o selo SLA.

No campus Cedeteg as atividades iniciaram pela manhã. Alunos da disciplina de saúde coletiva do curso de enfermagem confeccionaram cartazes orientando sobre os cuidados que devem ser tomados e organizaram uma roda de conversa com os agentes responsáveis pela limpeza e pela manutenção do local. “Percebemos que eles têm um maior contato com os locais que podem ser criadouros do mosquito. Fizemos esse trabalho de orientação porque entendemos que nossa função, enquanto acadêmicos de enfermagem, não é apenas estudar, mas também passar ao próximo um pouco do que aprendemos”, afirmou a acadêmica Andrielle Leite.

É preciso que cada um faça a sua parte. Foi por isso que seo Adão dos Santos, funcionário da manutenção no campus Cedeteg, ficou atento às dicas repassadas pelos acadêmicos e garantiu que ele e seus colegas estão comprometidos com a luta contra o mosquito. “Estamos de olho. Podem contar conosco para o que for preciso”, disse.

Além das atividades organizadas pelos acadêmicos de enfermagem, os diretores Fábio Hernandes e Adriana Knob também visitaram alguns setores do campus. Os locais que não apresentaram nenhum risco de proliferação do mosquito, receberam o selo SLA, de Setor Livre de Aedes. “Esperamos que até o final desta semana todos os setores tenham o seu adesivo. Acreditamos que isso possa ser um incentivo ainda maior para que cada setor esteja bem cuidado. Sabemos que combater o Aedes Aegypti é uma prioridade para o nosso país, e nós temos que fazer a nossa parte”, afirmou Fábio.

Campus Santa Cruz

Diretor do campus Santa Cruz distribuí os selos para os setores livres de focos.

Diretor do campus Santa Cruz distribuí os selos para os setores livres de focos.

No campus Santa Cruz, a ação da diretoria é também uma ação de todos os departamentos. Durante a tarde de ontem, o diretor de campus Ademir Fanfas Ribas, acompanhado da vice, Cris Lima, passou pelos setores e departamentos explicando a campanha e a necessidade da prevenção para a comunidade acadêmica. Além disso, também foram distribuídos adesivos recomendando cada um fazer a sua parte e fixamos os selos SLA nos lugares que estão protegidos do aedes.

Ademir reforçou a importância da campanha, não só dentro da universidade, mas que ela faça a diferença lá fora. “Nós fizemos um mutirão com os nossos funcionários para que pudessem evitar qualquer tipo de foco desse mosquito. Essa é uma parte feita na nossa universidade, nosso local de trabalho, mas também não podemos esquecer de fazer nas nossas casas. Se cada um fizer a sua parte, tenho certeza que a gente consegue ganhar essa batalha contra o mosquito”, declarou Ademir.

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