Oficina da MOBI tem como tema o uso do smartphone como ferramenta artística

“Tá na mão: o smartphone como ferramenta artística” foi tema de uma das oficinas da 2ª Mostra Bienal de Arte da Unicentro (Mobi), ministrada pelo diretor, filmmaker e fotógrafo, Clério Back.

Na oficina, Clério contou sobre sua trajetória profissional e trouxe as maneiras de usar o smartphone no trabalho artístico da fotografia, apresentando técnicas, aplicativos e, principalmente, as maneiras de explorar o olhar artístico dos participantes. “A gente usa muito o celular e às vezes nem percebe, seja para registrar alguma coisa, se inscrever em algo ou aprender algo. Então, a maior parte das nossas atividades, sejam elas artísticas ou de comunicação com as outras pessoas, estão no celular. É uma ferramenta que está mais fácil, está na mão, às vezes até o valor é inferior ao de um equipamento profissional”, comenta Clério. 

Durante a atividade, o filmmaker também ressaltou a importância desse tema para a atualidade. “Hoje, praticamente tudo que a gente está fazendo, a gente está conectado em redes sociais, está conectado em pesquisas na internet e muito mais pelo smartphone. Então, é importante usar essa ferramenta para trazer nossas criações e nossas ideias em algo que já faz parte do cotidiano. Por isso, é importante entender que é uma ferramenta que pode ser explorada para se tornar parte da nossa linguagem artística e de comunicação”, diz o fotógrafo.

O estudante de Publicidade e Propaganda, João Pedro Sanchez, gostou não só da oportunidade de participar, como também da temática apresentada. “Essa temática amplia nossos horizontes, pois muita gente acha que é preciso ter um equipamento muito bom e de primeira linha. Mas, na realidade, não. A gente pode começar com o básico, que é o nosso celular. Assim, saímos da nossa zona de conforto e começamos a enxergar com outros olhos uma coisa que a gente não enxergou antes”, comenta João. 

Além disso, o estudante ressalta a importância de trazer eventos assim na universidade. “Esse tipo de oficina para a formação acadêmica é uma coisa muito importante, não só essa de audiovisual, mas todas as oficinas e eventos que a faculdade oferece pra gente, é uma oportunidade única  de fazer alguma coisa diferente e que vai além da nossa formação”, finaliza.

Por Viviane Moreira, com supervisão de Maíra Machado